[Notícia] Receita vai apertar cerco às importações via web

O Estado de São Paulo escreveu:

Receita vai apertar cerco às importações via web

No primeiro bimestre, compras feitas pelos brasileiros no exterior e entregues pelos Correios cresceram 40% em relação ao ano passado
07 de abril de 2014 | 2h08

Lu Aiko Otta - O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Em janeiro e fevereiro deste ano, as compras de mercadorias feitas por brasileiros no exterior via internet e entregues pela via postal deram um salto da ordem de 40% sobre o ano passado, e alertaram a máquina de arrecadação do Fisco, que já prepara ações para atacar esse "nicho". O País tem recebido perto de 1,7 milhão de pacotes a cada mês, quando no início de 2013 o volume era da ordem de 1,2 milhão. No ano passado, foram 18,8 milhões no total, segundo dados da Receita Federal.

A maior parte dessa farra de consumo tem chegado ao comprador sem a cobrança de tributos, mas isso está prestes a mudar. Um sistema que está sendo montado em parceria com os Correios e a Receita vai automatizar a fiscalização, que hoje é feita por amostragem.


E, ao contrário do que muita gente pensa, o que se adquire de estabelecimentos comerciais no exterior é sujeito a tributação, independentemente do valor. Há exceções, como livros, periódicos, medicamentos com receita médica e bens enviados por pessoa física de valor até US$ 50,00.

O sistema deverá entrar em teste em setembro deste ano, segundo informou a chefe da Divisão de Controles Aduaneiros Especiais da Receita, Edna Beltrão Moratto. A previsão é que seja implantado em janeiro de 2015.


Segundo Edna, os impostos federais incidentes sobre as compras no exterior pela via postal são de 60%. Mas ainda tem o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual. Os Correios poderão ser incumbidos de recolher essa parte.

Rapidez. A expectativa do governo é que, por outro lado, a liberação das mercadorias se torne mais rápida. Hoje, quando um produto chega e cai na amostragem, é calculado o valor do imposto e o comprador recebe um comunicado dos Correios em casa. Ele deve recolher o tributo e retirar a mercadoria na agência.

Com o novo sistema, o governo vai saber o que está sendo comprado antes mesmo de a mercadoria chegar, segundo explicou José Ademar de Souza, do Departamento Internacional dos Correios. "A partir da compra, o site repassa antecipadamente as informações para a Receita", informou.

Os dados, explicou ele, podem ser fornecidos tanto pelo exportador quanto pelo operador logístico - no caso, o correio do país de onde a mercadoria vem. Existe uma legislação internacional que prevê a troca de informações entre os serviços postais.

"Temos a possibilidade de, a partir da informação, fazer a parte da tributação", explicou Souza. "E fazer uma interação com o cliente via internet." A ideia é permitir que ele pague os tributos via internet e receba o bem em casa, em vez de ter de buscá-lo nos Correios.

Edna explicou que o sistema terá filtros para detectar as mercadorias que exigirão mais atenção dos fiscais. Por exemplo, se a compra está subfaturada, ou seja, com um valor declarado baixo, para diminuir o valor do imposto a pagar. Para isso, a Receita se baseia num parâmetro internacional de preços e outras fontes de informação. "Às vezes, a mercadoria está lá com um valor muito menor do que o que a loja anuncia no site", exemplificou Edna.

Hoje, todas as compras que chegam ao País passam por uma análise da Receita e, às vezes, de outros órgãos do governo, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Todos os pacotes passam por um raio X, onde se verifica se a mercadoria não é de importação proibida - como armas e drogas.

Pisces Roustan escreveu:

O Estado de São Paulo escreveu:

Receita vai apertar cerco às importações via web

No primeiro bimestre, compras feitas pelos brasileiros no exterior e entregues pelos Correios cresceram 40% em relação ao ano passado
07 de abril de 2014 | 2h08

Lu Aiko Otta - O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Em janeiro e fevereiro deste ano, as compras de mercadorias feitas por brasileiros no exterior via internet e entregues pela via postal deram um salto da ordem de 40% sobre o ano passado, e alertaram a máquina de arrecadação do Fisco, que já prepara ações para atacar esse "nicho". O País tem recebido perto de 1,7 milhão de pacotes a cada mês, quando no início de 2013 o volume era da ordem de 1,2 milhão. No ano passado, foram 18,8 milhões no total, segundo dados da Receita Federal.

A maior parte dessa farra de consumo tem chegado ao comprador sem a cobrança de tributos, mas isso está prestes a mudar. Um sistema que está sendo montado em parceria com os Correios e a Receita vai automatizar a fiscalização, que hoje é feita por amostragem.


E, ao contrário do que muita gente pensa, o que se adquire de estabelecimentos comerciais no exterior é sujeito a tributação, independentemente do valor. Há exceções, como livros, periódicos, medicamentos com receita médica e bens enviados por pessoa física de valor até US$ 50,00.

O sistema deverá entrar em teste em setembro deste ano, segundo informou a chefe da Divisão de Controles Aduaneiros Especiais da Receita, Edna Beltrão Moratto. A previsão é que seja implantado em janeiro de 2015.


Segundo Edna, os impostos federais incidentes sobre as compras no exterior pela via postal são de 60%. Mas ainda tem o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual. Os Correios poderão ser incumbidos de recolher essa parte.

Rapidez. A expectativa do governo é que, por outro lado, a liberação das mercadorias se torne mais rápida. Hoje, quando um produto chega e cai na amostragem, é calculado o valor do imposto e o comprador recebe um comunicado dos Correios em casa. Ele deve recolher o tributo e retirar a mercadoria na agência.

Com o novo sistema, o governo vai saber o que está sendo comprado antes mesmo de a mercadoria chegar, segundo explicou José Ademar de Souza, do Departamento Internacional dos Correios. "A partir da compra, o site repassa antecipadamente as informações para a Receita", informou.

Os dados, explicou ele, podem ser fornecidos tanto pelo exportador quanto pelo operador logístico - no caso, o correio do país de onde a mercadoria vem. Existe uma legislação internacional que prevê a troca de informações entre os serviços postais.

"Temos a possibilidade de, a partir da informação, fazer a parte da tributação", explicou Souza. "E fazer uma interação com o cliente via internet." A ideia é permitir que ele pague os tributos via internet e receba o bem em casa, em vez de ter de buscá-lo nos Correios.

Edna explicou que o sistema terá filtros para detectar as mercadorias que exigirão mais atenção dos fiscais. Por exemplo, se a compra está subfaturada, ou seja, com um valor declarado baixo, para diminuir o valor do imposto a pagar. Para isso, a Receita se baseia num parâmetro internacional de preços e outras fontes de informação. "Às vezes, a mercadoria está lá com um valor muito menor do que o que a loja anuncia no site", exemplificou Edna.

Hoje, todas as compras que chegam ao País passam por uma análise da Receita e, às vezes, de outros órgãos do governo, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Todos os pacotes passam por um raio X, onde se verifica se a mercadoria não é de importação proibida - como armas e drogas.

É, senhores... Brace yourselves!

A única boa notícia nessa história, com a implementação futura desse sistema, é o recolhimento online do tributo e o recebimento do pacote em casa.

fabiodeprata escreveu:sei não ovidio, loja nenhuma acho que vai querer subdeclarar valor de um produto sabendo que agora eles podem descobrir de maneira mais precisa o real valor e isso acabar dando merda pra loja... no mais eu achei o sistema ótimo, o que não é bom é o valor da taxa de 60%...

Ovídio escreveu:

fabiodeprata escreveu:sei não ovidio, loja nenhuma acho que vai querer subdeclarar valor de um produto sabendo que agora eles podem descobrir de maneira mais precisa o real valor e isso acabar dando merda pra loja... no mais eu achei o sistema ótimo, o que não é bom é o valor da taxa de 60%...

pode ser que aconteça isto mesmo, ou nenhuma loja vai subdeclarar (o que seria o certo desde o início), ou elas vão simplesmente parar de vender pro Brasil, caso o novo sistema dê muita dor de cabeça.

E concordo com você, o que tinha que mudar era o valor desta tributação, que é absurdo, mais da metade do valor do produto e ainda inclui o frete, se pelo menos tirassem o frete, que é um serviço e não faz parte do produto, já me sentiria um pouco menos lesado. Isto eu ainda nem estou levando em consideração a tributação estadual que tem aqui em Minas Gerais, mais 22% em cima de todo o valor, somando ainda a tributação federal, Troféu joinha para a carga tributária do nosso país!

Se a tributação fosse um valor justo, ninguém correria atrás dos recursos pra tentar escapar, eu acredito que um valor justo seria algo em torno de 20 a 30 %, e sem incluir o valor de frete, aí eu pagaria feliz, seria justo para ambos os lados. E acho que nem deveria tributar produtos que não tem no Brasil, ou deveria ter uma tributação menor. Uma coisa é você comprar de fora, algo que tem aqui dentro, outra coisa é você importar algo que não tem aqui. Mas enfim, não adianta ficar especulando, porque nunca vai mudar pra melhor, só vai piorar mesmo!

Libra no Dohko escreveu:Se com todas essas medidas pelo menos amenizar esse problema, já vai ser um grande ganho.

Shiaoran escreveu:Eu acho que virá pra melhor. Já somos taxados em tudo, e ainda temos que esperar meses pra receber certas coisas. Se for agilizar, só vai mudar o tempo de espera. Ficarei feliz em não precisar mais ir no correio pagar o resgate dos pacotes.

fabiodeprata escreveu:

Shiaoran escreveu:Eu acho que virá pra melhor. Já somos taxados em tudo, e ainda temos que esperar meses pra receber certas coisas. Se for agilizar, só vai mudar o tempo de espera. Ficarei feliz em não precisar mais ir no correio pagar o resgate dos pacotes.

concordo que somos taxados em tudo, mas ainda sim dificilmente somos taxados em 100% do valor do produto, com esse novo sistema essa mamata acaba e antes a sua taxa de 40~60 reais vai pro preço correto  q vai pra mais de 100 reais tranquilo, capaz ainda dos lotes nacionais ainda aumentarem de preço só pra ficar na faixa desse "novo" valor do importado...   

hayonik escreveu:

fabiodeprata escreveu:

Shiaoran escreveu:Eu acho que virá pra melhor. Já somos taxados em tudo, e ainda temos que esperar meses pra receber certas coisas. Se for agilizar, só vai mudar o tempo de espera. Ficarei feliz em não precisar mais ir no correio pagar o resgate dos pacotes.

concordo que somos taxados em tudo, mas ainda sim dificilmente somos taxados em 100% do valor do produto, com esse novo sistema essa mamata acaba e antes a sua taxa de 40~60 reais vai pro preço correto  q vai pra mais de 100 reais tranquilo, capaz ainda dos lotes nacionais ainda aumentarem de preço só pra ficar na faixa desse "novo" valor do importado...   

Se a Pizii fizer isso, aí q ela joga a pá de cal nas coleções de cloths do brasil. Se de fato o carro chefe da pizii são os cloths, o mais inteligente seria ficar indiferente à essa nova politica de importações, pois, do jeito que já andam os preços nacionais, e com o volume de pessoas que estão falando que vão interromper a coleção, o volume de vendas dela vai diminuir muito.

nexusbrz escreveu:e quem compra com o LAU que fornece preços fakes?  vão cobrar impostos, mas em cima desses preços baixos dele? se for vai ser belezau

Edge Aoshi escreveu:

hayonik escreveu:

fabiodeprata escreveu:

Shiaoran escreveu:Eu acho que virá pra melhor. Já somos taxados em tudo, e ainda temos que esperar meses pra receber certas coisas. Se for agilizar, só vai mudar o tempo de espera. Ficarei feliz em não precisar mais ir no correio pagar o resgate dos pacotes.

concordo que somos taxados em tudo, mas ainda sim dificilmente somos taxados em 100% do valor do produto, com esse novo sistema essa mamata acaba e antes a sua taxa de 40~60 reais vai pro preço correto  q vai pra mais de 100 reais tranquilo, capaz ainda dos lotes nacionais ainda aumentarem de preço só pra ficar na faixa desse "novo" valor do importado...   

Se a Pizii fizer isso, aí q ela joga a pá de cal nas coleções de cloths do brasil. Se de fato o carro chefe da pizii são os cloths, o mais inteligente seria ficar indiferente à essa nova politica de importações, pois, do jeito que já andam os preços nacionais, e com o volume de pessoas que estão falando que vão interromper a coleção, o volume de vendas dela vai diminuir muito.

Não tem essa de a Pizii entrar na onda de aumentar preço por taxas porque ela JÁ paga as taxas de 60% e mais trocentas outras quando traz os cloths.   
Ao contrario das pessoa comuns como nós que importam diretamente e entram na "loteria da receita" podendo passar livre de taxas ou ser taxado pelo produto como teoricamente deveria ocorrer, a Pizii como uma empresa séria, paga todos os tributos impostos que temos no país pra trazer os cloths e outros produtos. Então acredito que não tem como vir com essa de "aumentar preços porque mudaram os sistemas pra verificar preço dos produtos e taxar".   

Aumento de preço dos Cloth Myths atualmente já foi discutido mas não custa lembrar...
- aumento do valor da licença da série Saint Seiya
- problemas econômicos no japão
- produção de cloths na Bandai abaixo do volume esperado
- preço fornecido pela Bandai para a Pizii trazer os cloths
- alta do dólar
- tributações e mais tributações

No mais, concordo com o pessoal sobre agilizar as entregas. Como o Shiaoran disse, já somos taxados em tudo... Pelo menos não precisará ir até os correios pra pagar a taxa e retirar. Paga online e espera entregar.

hayonik escreveu:

Aoshi, vamos supor que um cloth "normal" chegue para nossas casas, através da importação direta, por 250 reais (contando q foi taxado), e a pizii repassa para as lojas venderem esse cloth para nós por 200 reais. Nesse caso o cloth "nacional" fica 50 reais mais barato do que o importado.

O q eles disseram sobre a pizii aumentar o preço foi o seguinte: Se esse mesmo cloth importado passar a custar para nós 300 pela importação direta, a pizii poderia subir o preço do "nacional" para 250, pois, dessa forma, a diferença continuaria em 50 reais, porem a pizii lucraria 50 reais a mais por cloth.

Edge Aoshi escreveu:

hayonik escreveu:

Aoshi, vamos supor que um cloth "normal" chegue para nossas casas, através da importação direta, por 250 reais (contando q foi taxado), e a pizii repassa para as lojas venderem esse cloth para nós por 200 reais. Nesse caso o cloth "nacional" fica 50 reais mais barato do que o importado.

O q eles disseram sobre a pizii aumentar o preço foi o seguinte: Se esse mesmo cloth importado passar a custar para nós 300 pela importação direta, a pizii poderia subir o preço do "nacional" para 250, pois, dessa forma, a diferença continuaria em 50 reais, porem a pizii lucraria 50 reais a mais por cloth.

Ahh... Agora entendi, hayonic!! Troquei as bolas!   

Bom, acho que a Pizii não fará algo assim... Pelo menos é nisso que quero acreditar já que fora a Athena e um pouco os comemorativos, os preços dos outros cloths tem se mantido próximos ao que costuma ser praticado mesmo levando em conta todos os problemas dos últimos meses.

fabiodeprata escreveu:

Shiaoran escreveu:Eu acho que virá pra melhor. Já somos taxados em tudo, e ainda temos que esperar meses pra receber certas coisas. Se for agilizar, só vai mudar o tempo de espera. Ficarei feliz em não precisar mais ir no correio pagar o resgate dos pacotes.

concordo que somos taxados em tudo, mas ainda sim dificilmente somos taxados em 100% do valor do produto, com esse novo sistema essa mamata acaba e antes a sua taxa de 40~60 reais vai pro preço correto  q vai pra mais de 100 reais tranquilo, capaz ainda dos lotes nacionais ainda aumentarem de preço só pra ficar na faixa desse "novo" valor do importado...   

Gustavo Fernandes escreveu:

fabiodeprata escreveu:

Shiaoran escreveu:Eu acho que virá pra melhor. Já somos taxados em tudo, e ainda temos que esperar meses pra receber certas coisas. Se for agilizar, só vai mudar o tempo de espera. Ficarei feliz em não precisar mais ir no correio pagar o resgate dos pacotes.

concordo que somos taxados em tudo, mas ainda sim dificilmente somos taxados em 100% do valor do produto, com esse novo sistema essa mamata acaba e antes a sua taxa de 40~60 reais vai pro preço correto  q vai pra mais de 100 reais tranquilo, capaz ainda dos lotes nacionais ainda aumentarem de preço só pra ficar na faixa desse "novo" valor do importado...   

Exato, aí é que são elas. Ser tributado hoje, ainda compensa, pois estamos pagando tributo num valor abaixo do real. Imagine: Na cotação de hoje, pagar 175 num Cloth (pre-order) + uns 40,00 de frete + IOF + Tributo federal REAL de 60% (+ 22% de tributo estadual pra quem é de MG). Hoje o tributo federal sempre chega por volta de 60, no caso real, será 130. No mínimo, 330 por cloth..isso considerando comprar um na faixa de USD80. A carga tributária é muito pesada. Se apelarmos pra encomenda nacional, vendo que as importações poderão diminuir, o que as lojas brasileiras irão fazer com o preço....
Pessoal, eu cheguei a pagar no Posseidon ROE 220 no total....tinha sido meu cloth mais caro...imagina quanto um cloth desse tipo me custará quando isso for implantado....  
Já se imaginaram pagar R$ 350 num cloth do mais simples???
Se pelo menos o IOF diminuísse e/ou o valor do tributo sobre o valor real diminuísse e/ou o dólar caísse....