Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
+47
Joe hc
Thomas13
dlzdc
JMateus1212
Olyan
alan.rodriguezbarros
Muller CMB
Paulo Eduardo Jr
albedo
borduniii
gutierry17
mariojvn
Lucky-Kun
Kacas
afreis2805
Admin
Macaxeira
Ikki_Fenix
poussin
TheRockeiro
Tanner
aioriaxxx
kirx
Shiaoran
Rafaels
Iceness
RaphaVader
tiago ausente
Shura_ddr
rmerg
Davesmg
Alexei
juliocursino
jehhhfferson
Eduardo Yagami
Matheus Silva
mistermike
arcanjo
Felmart
gtrs7by5
Yuni
cbslima
Haiyaku
Chrono Trigger
brenoaki
Tio Alex
HIPNUS_SAMA
51 participantes
Página 3 de 5
Página 3 de 5 • 1, 2, 3, 4, 5
Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Relembrando a primeira mensagem :
Oi pessoal;
Faz tempo q to devendo isso: Tutorial consolidado!
Reuni todas as informações deste tutorial, reorganizando muita coisa e postei aqui pra vcs.
http://docs.com/NOLT
Pra acessar, tem que estar logado com o facebook, galera.
#######################################################################
Bom Pessoal.... Vou postar aqui um tutorial em cinco partes
de como eu faço os meus cenários:
Materiais e Projetos:
O mais importante antes de realizar um cenário é saber o que
você precisa e com o que você pode trabalhar pra ter um bom resultado. Vou
listar aqui uns materiais e como eu os uso:
Isopor:
É o material básico para qualquer cenarista. É feito de um
derivado do petróleo expandido. Como é derivado do petróleo, que é uma
substância polar, nunca deve receber diretamente camadas de tinta, solventes ou
qualquer substância que dissolva compostos polares. EX: Acetona, Tinta Spray, Álcool,
verniz a base de óleo.
Você corre o risco de o seu isopor literalmente derreter.
Como usar: O isopor geralmente é vendido em placas de
diferentes espessuras. Pode ser vendido também em blocos. O que mais comumente
usamos são os de espessura pequena e mediana.
O de 5 mm geralmente usa-se para fazer os detalhes de um
projeto (O topo do arco é feito com isopor 5 mm em camadas de diferentes tamanhos):
O de 10 mm uso ou para fazer detalhes mais volumosos ou
mesmo para paredes que não necessitem de grandes apoios ou para os degraus. Nos
cenários para cloth myths, o de 10 mm é o ideal para fazer escadarias, pois nem
fica alto nem baixo demais para os cloths.
O de 15 e 20 mm usasse para fazer tetos e pisos, ou mesmo
coisas que demandem maior espessura.
DICA: Tenha sempre todos esses tipos de isopor em casa. O que dá veracidade ao seu trabalho
é a diferença de texturas e de espessuras que a peça tem.
EXTRA:
POLIESTIRENO EXPANDIDO
Para quem não conhece, este é um tipo de isopor um pouco
diferente do que temos comumente disponível no Brasil. São do mesmo material,
mas este difere dos outros por ser mais denso e, portanto, não apresenta
aquelas “cataporas” que o comum apresenta. Este é o isopor ideal para usar em cenários.
Só tem um porém: é difícil de achar e é bem mais caro, tornando-se inviável seu
uso aqui no Brasil. Mas ainda sim existe uma saída. As bandejinhas de frios
usadas no Brasil são feitas deste material. Por serem na maioria das vezes bem
pequenas, fazer peças inteiras não é viável, mas se prestam muito bem a fazer
os detalhes que precisam ser colocados: Uma base do isopor normal e por cima se
reveste com este isopor mais “xiq”...rs rs.
Cola quente
É um bastão de silicone que você utiliza para colar coisas.
Usa-se uma pistola que derrete a cola por meio de temperatura. È ótima pra
colar rapidamente as coisas. Só é desaconselhado se o material é muito delicado
ou derrete fácil porque então se encontrará dificuldades para isso. Além de ser
usada como cola mesmo, ela pode ser muito bem aplicada como material que simule
ambientes aquosos, como rios, lagos e outros mais.... A criatividade é quem
manda
DICA: Cuidado porque a cola queima mesmo. Se pegar na roupa, possivelmente você não a usará
mais para sair, porque fica marcado. Dou preferência a usar os bastões mais translúcidos,
pois a cola n fica aparente depois. Cole sempre com a cola ainda quente. Se
esfriar, retire a camada de cola e passe de novo.
Cola de Isopor:
Muito utilizada, como o nome já diz, para colar isopor. È translucida
e pode ser usada como impermeabilizante se colocada em varias camadas.
Vantagem:
Mobilidade e qualidade de colagem.
Desvantagem: Pode
demorar mais a colar.
DICA: Vale à pena
usar se você for colar grandes extensões de isopor... Para uma colagem mais bem
feita, use palitos de dente atravessados para dar firmeza à peça.
DICA 2: Caiu cola de isopor no chão ou na mesa? Calma! Se
for em uma grande extensão, espere secar e quando estiver seca, retire, pois
ela fica solida. Se for uma pequena extensão, passe uma toalha de papel
embebida em álcool. Ele dissolverá a cola! J
Estilete
Aqui, você usa o nosso amigo cortador. Ele vem em vários
tamanhos. Os de lâminas mais grossas são os melhores para cortar grandes
extensões. Os de lâmina mais fina são ótimos para acabamentos e para cortar
partes arredondadas. Além disso, existe um tipo pontudo, que alguns chamam de
bisturi, que você pode fazer trabalhos mais delicados, que exige reentrâncias.
DICA: Estilete tem vida útil. Se você o passa no isopor e ele começa a soltar bolinhas e não a
cortar literalmente, é hora de trocar. Evite pegar na lamina. Isso enferruja.
Veja se vale mais a pena comprar os estiletes e apenas o refil de laminas. Sai
mais barato e é mais prático.
DICA 2: Para ter um corte perfeito, corte sempre com o estilete praticamente deitado, com uma
passada só.
1 – Coloque a régua em cima do isopor ou papel
2 – Coloque o estilete no inicio do corte. Ele deve ficar
nesta posição:
3 – Siga pela lateral da régua, sem parar, até o fim.
Conjunto de réguas
e esquadros:
Indispensável para qualquer cenário. Por motivos óbvios,
estes materiais darão proporcionalidade ao cenário. Sugiro que você tenha vários
tamanhos de réguas, ou pelo menos estes tamanhos: 50 cm e outra de 20 cm. 50 cm
é o tamanho médio da largura de uma placa de isopor. Ter uma régua deste
tamanho facilita muito. A menor servirá para trabalhos menores (dããããã )
para evitar usar uma régua de 50 cm para medir 5 cm. O uso do esquadro é
aconselhado para dar mais retidão às coisas. Como tem um ângulo reto (90°) na
base, ele evitará que seus cortes fiquem tortos.
DICA: Geralmente usamos estes instrumentos para poder medir, marcar (com lápis) e para cortar
coisas. Sugiro que as réguas sejam de metal. Se forem de acrílico, com o passar
do uso, a linha reta já não será mais tão reta, pois o estilete terá “comido”
parte da lâmina da régua. Sugiro assim, que seja de metal, para dar mais
durabilidade.
DICA 2: Antes de passar o estilete, marque no isopor o que você quer cortar. O trabalho é maior?
Sim! Você trabalha duas vezes, mas pelo menos terá a certeza seu corte dará a
você um quadrado perfeito ao invés de um losango.
Palitos de
churrasco e de dente
Usamos estes basicamente na amarração da estrutura. Se forem
varias peças de isopor a serem usadas, unidas por cola (sobretudo se for cola
de isopor), transpasse a estrutura com palitos de dente ou churrasco para dar
mais firmeza. Além disso, eles podem ser usados como grades ou mesmo em
detalhes das estruturas.
DICA: Se você precisa de uma grande superfície, tendo que unir 2 placas de isopor, use
palitos de churrasco espetados em uma das placas. Passe a cola de isopor, e com
as 2 colocadas rente ao chão, faça a união das duas. Assim, você garante
que a estrutura fique aplainada e
segura.
EVA
Bem, o EVA é.....
hum..... Eu não sei o que é o EVA hehehehehe.... Mas em todo caso, ele é um polímero
de borracha derivado de petróleo e que atualmente é largamente utilizado pela
sua mobilidade, durabilidade e versatilidade. Até hoje eu só utilizei ele para
duas coisas: revestimento do fundo dos cenários (parte em contato com o chão) e
para confecção de colunas:
A imaginação é quem manda. Ele pode ser encontrado em várias
cores, tamanho e texturas. Sim! Texturas dos mais variados tipos, além de
densidades. Uma dica para quem quer fazer o ringue do Torneio galáctico é usar
o EVA. Fica bem legal e não precisa pintar.
DICA: Para fazer estruturas enroladas, como no exemplo da coluna acima, utilize os EVAs mais
leves. Para por como suporte dos cenários, use o mais espesso e mais denso, que
dura mais. Para colá-lo, use a cola própria de EVA (Polivinilica), ou cola de
isopor (também resolve), ou mesmo a cola quente (só funciona com pedaços pequenos
e aqueles menos densos)
MASSA ACRÍLICA
Pode ter 2 tipos: Revestimento acrílico (Acrilex) e nossa
famosa Massa Corrida.
O primeiro é mais caro, tem um cheiro bem forte, mas é mais fácil
de trabalhar. Rende bem e eu prefiro usá-lo na parte mais refinada do projeto,
que tenha detalhes, pois ela tem uma melhor espalhabilidade que a massa
corrida. Muito aconselhável, embora seja mais cara.
O segundo é a nossa massa corrida das paredes. È bem mais
grosseira que a massa da Acrilex, mas rende mais que a primeira e dá um ótimo efeito
de pedra. Sugiro que se comprem latas de 3,8 lts, pois nem ela resseca nem você
fica sem material. Ótima para pisos, paredes, rochedos, colunas.... enfim...
tudo.... Quando seca, fica mais pesada que a massa da Acrilex, mas seu efeito é
muito bom. Sugiro o uso dela com uma
espátula pão-duro para a massa. Ela dá boa espalhabilidade e faz o material
render mais.
DICA: Alguns, como meu amigo Rod Director, utilizam o gesso
no lugar da massa. Eu não sou fã, pois se você não souber trabalhar bem com
gesso, só vai ou ganhar uma melequeira ou um pedaço de pedra que endurece
rápido. Sem contar que o acabamento com massa é mais fácil do que com o
gesso. Para usar em partes com reentrâncias,
passe a massa com a espátula e depois, com um palito de churrasco, vá retirando
o excesso de onde você não quer. Em seguida, aplaine com a espátula de novo e passe novamente o palito
de churrasco, até conseguir o efeito desejado. Finalize com a espátula para
deixar tudo mais plano. Dá trabalho mas vale a pena
Ferro de solda:
Isso mesmo! Essa é uma ferramenta essencial para o nosso
trabalho. Não, não vamos soldar nada (pelo menos por enquanto). Ele será usado
para dar texturas ás coisas. Como vocês perceberam o isopor por ser derivado do
petróleo, é inflamável e derrete fácil. Como vamos usar o ferro?
1 – Desenhe os tijolos no isopor
2 – Pegue uma tira de papel cartão. Você a usará como régua.
3 – Com o ferro de solda ligado, passe ao lado da tira de
papel cartão sobre o isopor como se ele fosse um lápis. (DICA: se demorar
muito, ficará um buracão no isopor.... então seja rápido e preciso)
4 – Você conseguirá este efeito.
5 – Para dar a impressão de algo gasto pelo tempo, encoste o
ferro no isopor para poder derreter um pouco.
DICA: Quando estiver usando o ferro no isopor, não inale os gases produzidos. São bem
tóxicos. E outras... seu ferro ficará com resquícios queimados de isopor em
cima dele.... por isso compre uma solda só pra isso, dessas de 1,99. Comprei
por R$ 5,00 e ela funciona muito bem
No próximo, vamos ver como montar o projeto do cenário e as
formas básicas
Espero que curtam e que dêem suas opiniões.
O pessoal que meche com cenário, POR FAVOR, complementem o que eu pus aqui, belezinha?
Oi pessoal;
Faz tempo q to devendo isso: Tutorial consolidado!
Reuni todas as informações deste tutorial, reorganizando muita coisa e postei aqui pra vcs.
http://docs.com/NOLT
Pra acessar, tem que estar logado com o facebook, galera.
#######################################################################
Bom Pessoal.... Vou postar aqui um tutorial em cinco partes
de como eu faço os meus cenários:
Materiais e Projetos:
O mais importante antes de realizar um cenário é saber o que
você precisa e com o que você pode trabalhar pra ter um bom resultado. Vou
listar aqui uns materiais e como eu os uso:
Isopor:
É o material básico para qualquer cenarista. É feito de um
derivado do petróleo expandido. Como é derivado do petróleo, que é uma
substância polar, nunca deve receber diretamente camadas de tinta, solventes ou
qualquer substância que dissolva compostos polares. EX: Acetona, Tinta Spray, Álcool,
verniz a base de óleo.
Você corre o risco de o seu isopor literalmente derreter.
Como usar: O isopor geralmente é vendido em placas de
diferentes espessuras. Pode ser vendido também em blocos. O que mais comumente
usamos são os de espessura pequena e mediana.
O de 5 mm geralmente usa-se para fazer os detalhes de um
projeto (O topo do arco é feito com isopor 5 mm em camadas de diferentes tamanhos):
O de 10 mm uso ou para fazer detalhes mais volumosos ou
mesmo para paredes que não necessitem de grandes apoios ou para os degraus. Nos
cenários para cloth myths, o de 10 mm é o ideal para fazer escadarias, pois nem
fica alto nem baixo demais para os cloths.
O de 15 e 20 mm usasse para fazer tetos e pisos, ou mesmo
coisas que demandem maior espessura.
DICA: Tenha sempre todos esses tipos de isopor em casa. O que dá veracidade ao seu trabalho
é a diferença de texturas e de espessuras que a peça tem.
EXTRA:
POLIESTIRENO EXPANDIDO
Para quem não conhece, este é um tipo de isopor um pouco
diferente do que temos comumente disponível no Brasil. São do mesmo material,
mas este difere dos outros por ser mais denso e, portanto, não apresenta
aquelas “cataporas” que o comum apresenta. Este é o isopor ideal para usar em cenários.
Só tem um porém: é difícil de achar e é bem mais caro, tornando-se inviável seu
uso aqui no Brasil. Mas ainda sim existe uma saída. As bandejinhas de frios
usadas no Brasil são feitas deste material. Por serem na maioria das vezes bem
pequenas, fazer peças inteiras não é viável, mas se prestam muito bem a fazer
os detalhes que precisam ser colocados: Uma base do isopor normal e por cima se
reveste com este isopor mais “xiq”...rs rs.
Cola quente
É um bastão de silicone que você utiliza para colar coisas.
Usa-se uma pistola que derrete a cola por meio de temperatura. È ótima pra
colar rapidamente as coisas. Só é desaconselhado se o material é muito delicado
ou derrete fácil porque então se encontrará dificuldades para isso. Além de ser
usada como cola mesmo, ela pode ser muito bem aplicada como material que simule
ambientes aquosos, como rios, lagos e outros mais.... A criatividade é quem
manda
DICA: Cuidado porque a cola queima mesmo. Se pegar na roupa, possivelmente você não a usará
mais para sair, porque fica marcado. Dou preferência a usar os bastões mais translúcidos,
pois a cola n fica aparente depois. Cole sempre com a cola ainda quente. Se
esfriar, retire a camada de cola e passe de novo.
Cola de Isopor:
Muito utilizada, como o nome já diz, para colar isopor. È translucida
e pode ser usada como impermeabilizante se colocada em varias camadas.
Vantagem:
Mobilidade e qualidade de colagem.
Desvantagem: Pode
demorar mais a colar.
DICA: Vale à pena
usar se você for colar grandes extensões de isopor... Para uma colagem mais bem
feita, use palitos de dente atravessados para dar firmeza à peça.
DICA 2: Caiu cola de isopor no chão ou na mesa? Calma! Se
for em uma grande extensão, espere secar e quando estiver seca, retire, pois
ela fica solida. Se for uma pequena extensão, passe uma toalha de papel
embebida em álcool. Ele dissolverá a cola! J
Estilete
Aqui, você usa o nosso amigo cortador. Ele vem em vários
tamanhos. Os de lâminas mais grossas são os melhores para cortar grandes
extensões. Os de lâmina mais fina são ótimos para acabamentos e para cortar
partes arredondadas. Além disso, existe um tipo pontudo, que alguns chamam de
bisturi, que você pode fazer trabalhos mais delicados, que exige reentrâncias.
DICA: Estilete tem vida útil. Se você o passa no isopor e ele começa a soltar bolinhas e não a
cortar literalmente, é hora de trocar. Evite pegar na lamina. Isso enferruja.
Veja se vale mais a pena comprar os estiletes e apenas o refil de laminas. Sai
mais barato e é mais prático.
DICA 2: Para ter um corte perfeito, corte sempre com o estilete praticamente deitado, com uma
passada só.
1 – Coloque a régua em cima do isopor ou papel
2 – Coloque o estilete no inicio do corte. Ele deve ficar
nesta posição:
3 – Siga pela lateral da régua, sem parar, até o fim.
Conjunto de réguas
e esquadros:
Indispensável para qualquer cenário. Por motivos óbvios,
estes materiais darão proporcionalidade ao cenário. Sugiro que você tenha vários
tamanhos de réguas, ou pelo menos estes tamanhos: 50 cm e outra de 20 cm. 50 cm
é o tamanho médio da largura de uma placa de isopor. Ter uma régua deste
tamanho facilita muito. A menor servirá para trabalhos menores (dããããã )
para evitar usar uma régua de 50 cm para medir 5 cm. O uso do esquadro é
aconselhado para dar mais retidão às coisas. Como tem um ângulo reto (90°) na
base, ele evitará que seus cortes fiquem tortos.
DICA: Geralmente usamos estes instrumentos para poder medir, marcar (com lápis) e para cortar
coisas. Sugiro que as réguas sejam de metal. Se forem de acrílico, com o passar
do uso, a linha reta já não será mais tão reta, pois o estilete terá “comido”
parte da lâmina da régua. Sugiro assim, que seja de metal, para dar mais
durabilidade.
DICA 2: Antes de passar o estilete, marque no isopor o que você quer cortar. O trabalho é maior?
Sim! Você trabalha duas vezes, mas pelo menos terá a certeza seu corte dará a
você um quadrado perfeito ao invés de um losango.
Palitos de
churrasco e de dente
Usamos estes basicamente na amarração da estrutura. Se forem
varias peças de isopor a serem usadas, unidas por cola (sobretudo se for cola
de isopor), transpasse a estrutura com palitos de dente ou churrasco para dar
mais firmeza. Além disso, eles podem ser usados como grades ou mesmo em
detalhes das estruturas.
DICA: Se você precisa de uma grande superfície, tendo que unir 2 placas de isopor, use
palitos de churrasco espetados em uma das placas. Passe a cola de isopor, e com
as 2 colocadas rente ao chão, faça a união das duas. Assim, você garante
que a estrutura fique aplainada e
segura.
EVA
Bem, o EVA é.....
hum..... Eu não sei o que é o EVA hehehehehe.... Mas em todo caso, ele é um polímero
de borracha derivado de petróleo e que atualmente é largamente utilizado pela
sua mobilidade, durabilidade e versatilidade. Até hoje eu só utilizei ele para
duas coisas: revestimento do fundo dos cenários (parte em contato com o chão) e
para confecção de colunas:
A imaginação é quem manda. Ele pode ser encontrado em várias
cores, tamanho e texturas. Sim! Texturas dos mais variados tipos, além de
densidades. Uma dica para quem quer fazer o ringue do Torneio galáctico é usar
o EVA. Fica bem legal e não precisa pintar.
DICA: Para fazer estruturas enroladas, como no exemplo da coluna acima, utilize os EVAs mais
leves. Para por como suporte dos cenários, use o mais espesso e mais denso, que
dura mais. Para colá-lo, use a cola própria de EVA (Polivinilica), ou cola de
isopor (também resolve), ou mesmo a cola quente (só funciona com pedaços pequenos
e aqueles menos densos)
MASSA ACRÍLICA
Pode ter 2 tipos: Revestimento acrílico (Acrilex) e nossa
famosa Massa Corrida.
O primeiro é mais caro, tem um cheiro bem forte, mas é mais fácil
de trabalhar. Rende bem e eu prefiro usá-lo na parte mais refinada do projeto,
que tenha detalhes, pois ela tem uma melhor espalhabilidade que a massa
corrida. Muito aconselhável, embora seja mais cara.
O segundo é a nossa massa corrida das paredes. È bem mais
grosseira que a massa da Acrilex, mas rende mais que a primeira e dá um ótimo efeito
de pedra. Sugiro que se comprem latas de 3,8 lts, pois nem ela resseca nem você
fica sem material. Ótima para pisos, paredes, rochedos, colunas.... enfim...
tudo.... Quando seca, fica mais pesada que a massa da Acrilex, mas seu efeito é
muito bom. Sugiro o uso dela com uma
espátula pão-duro para a massa. Ela dá boa espalhabilidade e faz o material
render mais.
DICA: Alguns, como meu amigo Rod Director, utilizam o gesso
no lugar da massa. Eu não sou fã, pois se você não souber trabalhar bem com
gesso, só vai ou ganhar uma melequeira ou um pedaço de pedra que endurece
rápido. Sem contar que o acabamento com massa é mais fácil do que com o
gesso. Para usar em partes com reentrâncias,
passe a massa com a espátula e depois, com um palito de churrasco, vá retirando
o excesso de onde você não quer. Em seguida, aplaine com a espátula de novo e passe novamente o palito
de churrasco, até conseguir o efeito desejado. Finalize com a espátula para
deixar tudo mais plano. Dá trabalho mas vale a pena
Ferro de solda:
Isso mesmo! Essa é uma ferramenta essencial para o nosso
trabalho. Não, não vamos soldar nada (pelo menos por enquanto). Ele será usado
para dar texturas ás coisas. Como vocês perceberam o isopor por ser derivado do
petróleo, é inflamável e derrete fácil. Como vamos usar o ferro?
1 – Desenhe os tijolos no isopor
2 – Pegue uma tira de papel cartão. Você a usará como régua.
3 – Com o ferro de solda ligado, passe ao lado da tira de
papel cartão sobre o isopor como se ele fosse um lápis. (DICA: se demorar
muito, ficará um buracão no isopor.... então seja rápido e preciso)
4 – Você conseguirá este efeito.
5 – Para dar a impressão de algo gasto pelo tempo, encoste o
ferro no isopor para poder derreter um pouco.
DICA: Quando estiver usando o ferro no isopor, não inale os gases produzidos. São bem
tóxicos. E outras... seu ferro ficará com resquícios queimados de isopor em
cima dele.... por isso compre uma solda só pra isso, dessas de 1,99. Comprei
por R$ 5,00 e ela funciona muito bem
No próximo, vamos ver como montar o projeto do cenário e as
formas básicas
Espero que curtam e que dêem suas opiniões.
O pessoal que meche com cenário, POR FAVOR, complementem o que eu pus aqui, belezinha?
Última edição por HIPNUS_SAMA em 15.09.12 15:18, editado 6 vez(es)
HIPNUS_SAMA-
Idade : 37
Localização : Natal
Ocupação : Farmacêutico :)
Data de inscrição : 11/01/2008
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Só ajudando: tinta acrílica é bem indicado...aqui no próprio fórum há dicas como nesse tópico:
http://www.clothmythbrasil.com/tutoriais-f180/tutoriais-para-cenario-t54-165.htm?highlight=cen%E1rios+tutoriais
valeu!
http://www.clothmythbrasil.com/tutoriais-f180/tutoriais-para-cenario-t54-165.htm?highlight=cen%E1rios+tutoriais
valeu!
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Eu to encantado com este tópico! Sério, parabéns a vocês e MUITO obrigado pelas dicas *-*!
Um dia eu farei o meu também^^!
Um dia eu farei o meu também^^!
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Bom pessoal, dando continuidade e finalizando o nosso tutorial, vamos ver hoje como se pode fazer a aplicação de pintura das peças dos cenários.
Recordando, no último post nós vimos como fazer o corte e montagem das peças com aplicação de textura.
Com as peças secas após a texturização, vamos prepara-las para receber a tinta.
PINTURA:
Preparação:
1 – Reserve a peça e verifique se ela está bem seca
2 – Com uma lixa d’agua, lixe a peça, aplicando movimentos circulares e leves.
DICA: Se você lixar demais a peça, retirará a textura aplicada. O ideal é que você lixe somente para tirar a mais superficial das camadas da peça, sem comprometer a texturização. Por isso, use uma “mão leve” na hora da lixa.
3 – Com um pano seco ou pincel, retire o excesso de pó.
4 – Sua peça está pronta para receber a tinta.
Quando se fala em pintura, eu acredito que não se deve falar em pintar por pintar. Receita de bolo pra mim não vale. Pesquisei um material para que vocês possam ampliar a visão nesse sentido e para que criem as suas próprias composições:
UTILIZAÇÃO DAS CORES:
A principal e mais comum fonte de origem da cor é a luz branca ou luz solar. Todos objetos tem este atributo, entretanto, a cor não esta no objeto e sim na luz que sobre ele incide. Um objeto tem determinada cor para nossos olhos, porque absorve alguns elementos da luz branca e reflete outros. Um exemplo: a maçã é vermelha na medida em que reflete os elementos de luz (comprimentos de onda) que costumamos denominar de vermelho absorvendo os demais.
Portanto temos dois tipos distintos de reconhecer as cores: a cor luz e a cor pigmento.
• Cor Luz
- É a denominação da luz solar ou luz branca. A reunião de todas as cores reproduz a luz branca.
• Cor Pigmento
- É a substância material que, conforme sua natureza, faz com que os objetos absorvam e reflitam os raios luminosos componentes da luz que incidem sobre eles. É uma cor refletida.
Quando um objeto reflete toda luz que o ilumina, adquire a cor branca e se pelo contrário, absorve toda a luz, é visto negro.
DICA: Esse conceito é importante pra se ter uma noção sobre as cores empregadas no cenário. Por exemplo, de maneira geral, as ruínas do santuário são branco-acinzentadas, mas isso vai depender da hora do dia. Exemplo: Num ambiente noturno, temos que investir em uma cor mais escura, sempre levando em consideração a matiz da peça, que é um branco-acinzentado.
Estrela Cromática:
Observando e analisando a estrela cromática (cores pigmento) classificamos as cores na seguinte divisão:
Cores primárias:
Magenta (vermelho)
Ciano (azul)
Amarelo
• São consideradas primárias porque através de misturas dão origem a todas as outras cores. Observe que na Estrela Cromática as cores primárias se encontram no triângulo apontado para cima.
Cores Secundárias:
Verde
Laranja
Violeta
• As cores secundárias são o resultado da mistura em proporções iguais de duas cores primárias.Existem também as cores terciárias, quartenárias, etc... dependendo do número de misturas realizadas, temos assim todas as outras cores.
PROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS DAS CORES:
• Cores Quentes ( Magenta, Laranja, Amarelo...): Cores estimulantes, ativas salientes e parecem mais próximas de nossos sentidos. Aumentam o tamanho aparente das coisas e tentam unir.
• Cores Frias ( Azul, Verde, Violeta...): São tranqüilas, quietas, tristes e parecem mais distintas de nossos sentidos. As cores frias diminuem o tamanho aparente das coisas e tendem a desintegrar.
• Cores Neutras: O branco e o preto não são consideradas cores.
TÉCNICAS:
• TÉCNICA – PINTURA PLANA
É a técnica mais utilizada e a mais simples. Precisaremos de um pincel plano e suave de pelos naturais de um tamanho razoável (5 a 10 mm). Procure não carrega-lo demais. Depois começaremos a pintar a escultura ou modelo seguindo sempre uma direção de forma lógica. Não devemos insistir sobre uma área já pintada até que esteja completamente seca. Finalmente aconselhamos deixar a peça secar numa zona coberta com uma caixa tapada, se não pegará poeira, tão abundante no meio ambiente.
• TÉCNICA DO PINCEL SECO – Esta é uma técnica mais utilizada para os carros blindados e veículos similares, sendo utilizada em outro tipo de maquete em casos muito determinados. Como exemplo usaremos a pintura de um veículo, podendo ser aplicado nas esculturas também: Acabado totalmente o modelo lhe daremos uma mão de tinta plana da cor real do veículo, procurando que fique um pouco mais escuro que o original. Após secar, iremos repassando todas as saliências como parafusos, escotilhas, etc. Com a tinta mais diluída de cor mais escura do que a tinta base, deixe que a mesma estenda-se pelas bordas dos pequenos detalhes. Tudo isto faremos com a ajuda de um pequeno pincel de ponta. Depois deixaremos que tudo fique bem seco. Finalmente e com a ajuda de um pincel plano quadrado, daremos uma capa de pintura de um tom mais claro que a cor real. Esta capa só a aplicaremos superficialmente, isto é, molhando o pincel levemente, limpando-o com um pano e passando suavemente sobre as superfícies em relevo, clareando cada vez mais o tom da cor, fazendo ressaltar os detalhes.
• TÉCNICA DO PINCEL FRESCO – Esta é uma técnica trabalhosa e pouco usada, baseada na mistura de cores sobre a superfície do modelo enquanto a pintura ainda está úmida. Requer muita rapidez na execução, sendo imprescindível um pincel redondo de ponta quadrada ou um quadrado e grosso. Convém começarmos pelas cores escuras, pois são mais fáceis de clarear. As tintas são misturadas ainda molhadas.
• TÉCNICA DA AGUADA – Como próprio nome indica o princípio desta forma de pintar consiste numa insistente utilização dos dissolventes. Devemos começar o processo aplicando sobre o modelo uma camada uniforme de tinta e depois de totalmente seca. Em seguida aplicaremos camadas de pintura muito soltas pelos lugares escolhidos, até conseguirmos uma aparência de ferro-velho.
• PÁTINAS – Uma pátina, em geral, é um recobrimento que adquirem os objetos com o passar do tempo e consiste numa acumulação sobre os mesmos de sujeira, ferrugem etc. Costuma depositar-se nas zonas de baixo relevo e em zonas pouco acessíveis, ainda que também sobre as superfícies em relevo, para imitar tal processo sem ter que esperar várias gerações. Um produto bastante usado é o “Betume”, produto líquido em maior ou menor medida segundo a quantidade de aguarrás agregada. Sua aplicação é em geral com pincel ou pano e devemos realizá-la quando estiver muito seca a mão de pintura aplicada ao modelo. O betume, também chamado “betum da Judéia”, pode ser utilizado de duas formas: a primeira é aplicar uma camada sobre toda a superfície que desejamos patinar e ao secar este, elimina-lo parcialmente com um pano suave, umedecido levemente em aguarrás, procurando não exagerar na quantidade e na força, para não retirarmos toda a pintura.
DICAS DE PINTURA
Use preferencialmente tinta acrílica. Ela tem um ótimo acabamento.
Eu uso da Gato Preto e sou muito satisfeito com o resultado.
Use nas tintas de base a tinta acrílica de parede mesmo.... Pegue a tinta branca de alguma obra e adicione o pigmento. Fica ótimo e você economiza bastante.
Uma coisa que faz toda a diferença é a escolha das tintas que utilizamos para a pintura das peças. E uma coisa deve e tem que ser dita: NÃO EXISTEM CORES CHAPADAS. Vejamos um exemplo:
Na figura, a cor do templo é cinza. ERRADO!
Na figura mostrada, a cor do templo é predominantemente cinza, mas tem uma paleta que vai do chumbo ao amarelo pele.
Na natureza não existem cores chapadas... tudo é um degradê de cores, que saem das tonalidades mais escuras para as mais claras.
Quando você vai pintar uma peça, prepare-se para pintar a peça com, pelo menos 3 camadas de tinta. Isso vai garantir que a sua peça fique com uma cor próxima do real, incluindo aí as nuances que a luz e a sombra que incidem na peça geram.
Sim!
Isso mesmo!
Quando trabalhamos com miniaturas, temos que lembrar que estes são representações de objetos maiores, que por terem mais volume e dimensões, são invadidos pelos contrastes de luz e sombra, dando o aspecto tridimensional da forma. Se nós diminuímos esse tamanho, o contraste diminui proporcionalmente. Portanto, a não ser que queiramos expor nossas peças sempre sob luz forte e direta, teremos que fazer as nuances de claro e escuro no trabalho.
• Onde fica escuro?
Nas reentrâncias, onde a luz tem dificuldade de entrar. Ou seja: nas frestas, rachaduras, reentrâncias, nos cantos de parede, e nas linhas próximas do piso e do teto.
• E onde fica claro?
A claridade serve para chamar atenção. Assim como nas câmeras de fotografia, o foco sempre se dará na região mais iluminada. Se você quer deixar uma parte da obra em destaque, clarifique a peça.
Vou dar aqui uma dica final de como eu faço pinturas do santuário:
Tintas: Preto (ou chumbo ou cor escura), cinza e amarelo cor de pele
Passo-a-passo
1 – Pinte toda a peça de preto ou chumbo ou uma cor escura (Pinte tudo mesmo.... não deixe nenhuma bolinha nem fresta branca.... isso pode denegrir o trabalho. Para isso use uma tinta menos viscosa, mais fluida.... ela fará com que você pinte com mais facilidade as reentrâncias e frestas. Mas atenção! Se você põe água na tinta, a cor dela quando secar ficará mais clara do que a cor que visualiza nela líquida. Se ficar assim, passe outra demão!)
2 – Com a primeira camada seca, use agora uma tinta cinza para dar o tom da peça. Molhe o pincel ou brocha na tinta e tire o excesso.... tirou? Então tire de novo! O pincel deve ficar levemente molhado, quase seco. (isso.... eh a técnica do pincel seco!) Com o pincel no ponto, passe sobre a peça a tinta cinza, lembrando que agora você não quer mais pintar tudo, como na outra camada. Você deve pintar a peça inteira, mas deve fazer com que, embora exista cinza, o preto também seja visto nas frestas, reentrâncias, perto das texturas.... Eu geralmente uso o pincel nessas horas como se eu tivesse tirando pó da peça.
PS: Se quiser, pingue umas gotinhas de tingidor na cor ocre no cinza, fica muito legal o efeito
3 – Com a segunda camada seca, passe uma cor intermediária na peça, seguindo o passo numero 2. Misture em partes iguais o cinza e o amarelo pele. Essa mistura você vai passar por cima do cinza, usando e deixando ainda menos tinta na peça, pois agora queremos dar apenas tons na pintura. Use a mão bem leve e bem pouca tinta no pincel. Lembre-se de usar esta tinta mais clara nos lugares onde geralmente entra e reflete-se luz. Os lugares como cantos de parede, rachaduras e reentrâncias praticamente não recebem essa tinta, mas ela deve ser passada de leve nas bordas desses lugares para fazer a transição do escuro para o claro
4 – Use o amarelo-pele. Molhe o pincel e seque a maioria da tinta (se não toda... rs) em um jornal. Passe a tinta nos lugares mais iluminados da peça para dar o acabamento da pintura.
Pronto!
Sua peça está pronta!
DECORAÇÃO:
È um item acessório da peça mas faz muita diferença.
Não existem ruínas sem plantas subindo.... ponha plantas nas frestas...
Uma graminha sempre vai bem!
Eu uso essa, mas n sei o nome.
Você certamente encontra ela em casa de material para decoração de flores articificiais.
DICA:
Proporcionalidade SEMPRE!
A não ser que o cloth esteja em Pandora (de Avatar), as flores e gramas devem ser pequenas o suficiente para caber na mão do cloth... Maior que isso, pode até ficar “bonitinho” mas certamente estará estranho.
LINKS:
Seguem aqui alguns links de tutoriais ou de idéias para cenários que achei a net:
Bom proveito!
PS: Bom pessoal.... finalmente posto todo o tutorial de cenários. Espero ter sido claro e objetivo e que ele sirva pra todos que quizerem se aventurar no universo dos cenários.
Peço desculpas pelo imeeeeeeeeeeeeeeeeeeenso hiato entre um post e outro mas as tarefas do dia-a-dia foram imperiosas.
Peço ainda desculpas se n atendi as expectativas de alguém.
No mais, me sinto feliz por poder compartilhar com vocês o pouco do que eu sei nessa área.
As dúvidas, podem postar aqui q eu irei respondendo na medida do possível
Vale a pena?
MUITO!
Dá trabalho, mas é gratificador ver tudo pronto.
Lembrem-se: quanto mais tempo se dedica ao seu projeto, mais importante e bem-feito ele se torna!
Recordando, no último post nós vimos como fazer o corte e montagem das peças com aplicação de textura.
Com as peças secas após a texturização, vamos prepara-las para receber a tinta.
PINTURA:
Preparação:
1 – Reserve a peça e verifique se ela está bem seca
2 – Com uma lixa d’agua, lixe a peça, aplicando movimentos circulares e leves.
DICA: Se você lixar demais a peça, retirará a textura aplicada. O ideal é que você lixe somente para tirar a mais superficial das camadas da peça, sem comprometer a texturização. Por isso, use uma “mão leve” na hora da lixa.
3 – Com um pano seco ou pincel, retire o excesso de pó.
4 – Sua peça está pronta para receber a tinta.
Quando se fala em pintura, eu acredito que não se deve falar em pintar por pintar. Receita de bolo pra mim não vale. Pesquisei um material para que vocês possam ampliar a visão nesse sentido e para que criem as suas próprias composições:
UTILIZAÇÃO DAS CORES:
A principal e mais comum fonte de origem da cor é a luz branca ou luz solar. Todos objetos tem este atributo, entretanto, a cor não esta no objeto e sim na luz que sobre ele incide. Um objeto tem determinada cor para nossos olhos, porque absorve alguns elementos da luz branca e reflete outros. Um exemplo: a maçã é vermelha na medida em que reflete os elementos de luz (comprimentos de onda) que costumamos denominar de vermelho absorvendo os demais.
Portanto temos dois tipos distintos de reconhecer as cores: a cor luz e a cor pigmento.
• Cor Luz
- É a denominação da luz solar ou luz branca. A reunião de todas as cores reproduz a luz branca.
• Cor Pigmento
- É a substância material que, conforme sua natureza, faz com que os objetos absorvam e reflitam os raios luminosos componentes da luz que incidem sobre eles. É uma cor refletida.
Quando um objeto reflete toda luz que o ilumina, adquire a cor branca e se pelo contrário, absorve toda a luz, é visto negro.
DICA: Esse conceito é importante pra se ter uma noção sobre as cores empregadas no cenário. Por exemplo, de maneira geral, as ruínas do santuário são branco-acinzentadas, mas isso vai depender da hora do dia. Exemplo: Num ambiente noturno, temos que investir em uma cor mais escura, sempre levando em consideração a matiz da peça, que é um branco-acinzentado.
Estrela Cromática:
Observando e analisando a estrela cromática (cores pigmento) classificamos as cores na seguinte divisão:
Cores primárias:
Magenta (vermelho)
Ciano (azul)
Amarelo
• São consideradas primárias porque através de misturas dão origem a todas as outras cores. Observe que na Estrela Cromática as cores primárias se encontram no triângulo apontado para cima.
Cores Secundárias:
Verde
Laranja
Violeta
• As cores secundárias são o resultado da mistura em proporções iguais de duas cores primárias.Existem também as cores terciárias, quartenárias, etc... dependendo do número de misturas realizadas, temos assim todas as outras cores.
PROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS DAS CORES:
• Cores Quentes ( Magenta, Laranja, Amarelo...): Cores estimulantes, ativas salientes e parecem mais próximas de nossos sentidos. Aumentam o tamanho aparente das coisas e tentam unir.
• Cores Frias ( Azul, Verde, Violeta...): São tranqüilas, quietas, tristes e parecem mais distintas de nossos sentidos. As cores frias diminuem o tamanho aparente das coisas e tendem a desintegrar.
• Cores Neutras: O branco e o preto não são consideradas cores.
TÉCNICAS:
• TÉCNICA – PINTURA PLANA
É a técnica mais utilizada e a mais simples. Precisaremos de um pincel plano e suave de pelos naturais de um tamanho razoável (5 a 10 mm). Procure não carrega-lo demais. Depois começaremos a pintar a escultura ou modelo seguindo sempre uma direção de forma lógica. Não devemos insistir sobre uma área já pintada até que esteja completamente seca. Finalmente aconselhamos deixar a peça secar numa zona coberta com uma caixa tapada, se não pegará poeira, tão abundante no meio ambiente.
• TÉCNICA DO PINCEL SECO – Esta é uma técnica mais utilizada para os carros blindados e veículos similares, sendo utilizada em outro tipo de maquete em casos muito determinados. Como exemplo usaremos a pintura de um veículo, podendo ser aplicado nas esculturas também: Acabado totalmente o modelo lhe daremos uma mão de tinta plana da cor real do veículo, procurando que fique um pouco mais escuro que o original. Após secar, iremos repassando todas as saliências como parafusos, escotilhas, etc. Com a tinta mais diluída de cor mais escura do que a tinta base, deixe que a mesma estenda-se pelas bordas dos pequenos detalhes. Tudo isto faremos com a ajuda de um pequeno pincel de ponta. Depois deixaremos que tudo fique bem seco. Finalmente e com a ajuda de um pincel plano quadrado, daremos uma capa de pintura de um tom mais claro que a cor real. Esta capa só a aplicaremos superficialmente, isto é, molhando o pincel levemente, limpando-o com um pano e passando suavemente sobre as superfícies em relevo, clareando cada vez mais o tom da cor, fazendo ressaltar os detalhes.
• TÉCNICA DO PINCEL FRESCO – Esta é uma técnica trabalhosa e pouco usada, baseada na mistura de cores sobre a superfície do modelo enquanto a pintura ainda está úmida. Requer muita rapidez na execução, sendo imprescindível um pincel redondo de ponta quadrada ou um quadrado e grosso. Convém começarmos pelas cores escuras, pois são mais fáceis de clarear. As tintas são misturadas ainda molhadas.
• TÉCNICA DA AGUADA – Como próprio nome indica o princípio desta forma de pintar consiste numa insistente utilização dos dissolventes. Devemos começar o processo aplicando sobre o modelo uma camada uniforme de tinta e depois de totalmente seca. Em seguida aplicaremos camadas de pintura muito soltas pelos lugares escolhidos, até conseguirmos uma aparência de ferro-velho.
• PÁTINAS – Uma pátina, em geral, é um recobrimento que adquirem os objetos com o passar do tempo e consiste numa acumulação sobre os mesmos de sujeira, ferrugem etc. Costuma depositar-se nas zonas de baixo relevo e em zonas pouco acessíveis, ainda que também sobre as superfícies em relevo, para imitar tal processo sem ter que esperar várias gerações. Um produto bastante usado é o “Betume”, produto líquido em maior ou menor medida segundo a quantidade de aguarrás agregada. Sua aplicação é em geral com pincel ou pano e devemos realizá-la quando estiver muito seca a mão de pintura aplicada ao modelo. O betume, também chamado “betum da Judéia”, pode ser utilizado de duas formas: a primeira é aplicar uma camada sobre toda a superfície que desejamos patinar e ao secar este, elimina-lo parcialmente com um pano suave, umedecido levemente em aguarrás, procurando não exagerar na quantidade e na força, para não retirarmos toda a pintura.
DICAS DE PINTURA
Use preferencialmente tinta acrílica. Ela tem um ótimo acabamento.
Eu uso da Gato Preto e sou muito satisfeito com o resultado.
Use nas tintas de base a tinta acrílica de parede mesmo.... Pegue a tinta branca de alguma obra e adicione o pigmento. Fica ótimo e você economiza bastante.
Uma coisa que faz toda a diferença é a escolha das tintas que utilizamos para a pintura das peças. E uma coisa deve e tem que ser dita: NÃO EXISTEM CORES CHAPADAS. Vejamos um exemplo:
Na figura, a cor do templo é cinza. ERRADO!
Na figura mostrada, a cor do templo é predominantemente cinza, mas tem uma paleta que vai do chumbo ao amarelo pele.
Na natureza não existem cores chapadas... tudo é um degradê de cores, que saem das tonalidades mais escuras para as mais claras.
Quando você vai pintar uma peça, prepare-se para pintar a peça com, pelo menos 3 camadas de tinta. Isso vai garantir que a sua peça fique com uma cor próxima do real, incluindo aí as nuances que a luz e a sombra que incidem na peça geram.
Sim!
Isso mesmo!
Quando trabalhamos com miniaturas, temos que lembrar que estes são representações de objetos maiores, que por terem mais volume e dimensões, são invadidos pelos contrastes de luz e sombra, dando o aspecto tridimensional da forma. Se nós diminuímos esse tamanho, o contraste diminui proporcionalmente. Portanto, a não ser que queiramos expor nossas peças sempre sob luz forte e direta, teremos que fazer as nuances de claro e escuro no trabalho.
• Onde fica escuro?
Nas reentrâncias, onde a luz tem dificuldade de entrar. Ou seja: nas frestas, rachaduras, reentrâncias, nos cantos de parede, e nas linhas próximas do piso e do teto.
• E onde fica claro?
A claridade serve para chamar atenção. Assim como nas câmeras de fotografia, o foco sempre se dará na região mais iluminada. Se você quer deixar uma parte da obra em destaque, clarifique a peça.
Vou dar aqui uma dica final de como eu faço pinturas do santuário:
Tintas: Preto (ou chumbo ou cor escura), cinza e amarelo cor de pele
Passo-a-passo
1 – Pinte toda a peça de preto ou chumbo ou uma cor escura (Pinte tudo mesmo.... não deixe nenhuma bolinha nem fresta branca.... isso pode denegrir o trabalho. Para isso use uma tinta menos viscosa, mais fluida.... ela fará com que você pinte com mais facilidade as reentrâncias e frestas. Mas atenção! Se você põe água na tinta, a cor dela quando secar ficará mais clara do que a cor que visualiza nela líquida. Se ficar assim, passe outra demão!)
2 – Com a primeira camada seca, use agora uma tinta cinza para dar o tom da peça. Molhe o pincel ou brocha na tinta e tire o excesso.... tirou? Então tire de novo! O pincel deve ficar levemente molhado, quase seco. (isso.... eh a técnica do pincel seco!) Com o pincel no ponto, passe sobre a peça a tinta cinza, lembrando que agora você não quer mais pintar tudo, como na outra camada. Você deve pintar a peça inteira, mas deve fazer com que, embora exista cinza, o preto também seja visto nas frestas, reentrâncias, perto das texturas.... Eu geralmente uso o pincel nessas horas como se eu tivesse tirando pó da peça.
PS: Se quiser, pingue umas gotinhas de tingidor na cor ocre no cinza, fica muito legal o efeito
3 – Com a segunda camada seca, passe uma cor intermediária na peça, seguindo o passo numero 2. Misture em partes iguais o cinza e o amarelo pele. Essa mistura você vai passar por cima do cinza, usando e deixando ainda menos tinta na peça, pois agora queremos dar apenas tons na pintura. Use a mão bem leve e bem pouca tinta no pincel. Lembre-se de usar esta tinta mais clara nos lugares onde geralmente entra e reflete-se luz. Os lugares como cantos de parede, rachaduras e reentrâncias praticamente não recebem essa tinta, mas ela deve ser passada de leve nas bordas desses lugares para fazer a transição do escuro para o claro
4 – Use o amarelo-pele. Molhe o pincel e seque a maioria da tinta (se não toda... rs) em um jornal. Passe a tinta nos lugares mais iluminados da peça para dar o acabamento da pintura.
Pronto!
Sua peça está pronta!
DECORAÇÃO:
È um item acessório da peça mas faz muita diferença.
Não existem ruínas sem plantas subindo.... ponha plantas nas frestas...
Uma graminha sempre vai bem!
Eu uso essa, mas n sei o nome.
Você certamente encontra ela em casa de material para decoração de flores articificiais.
DICA:
Proporcionalidade SEMPRE!
A não ser que o cloth esteja em Pandora (de Avatar), as flores e gramas devem ser pequenas o suficiente para caber na mão do cloth... Maior que isso, pode até ficar “bonitinho” mas certamente estará estranho.
LINKS:
Seguem aqui alguns links de tutoriais ou de idéias para cenários que achei a net:
Bom proveito!
PS: Bom pessoal.... finalmente posto todo o tutorial de cenários. Espero ter sido claro e objetivo e que ele sirva pra todos que quizerem se aventurar no universo dos cenários.
Peço desculpas pelo imeeeeeeeeeeeeeeeeeeenso hiato entre um post e outro mas as tarefas do dia-a-dia foram imperiosas.
Peço ainda desculpas se n atendi as expectativas de alguém.
No mais, me sinto feliz por poder compartilhar com vocês o pouco do que eu sei nessa área.
As dúvidas, podem postar aqui q eu irei respondendo na medida do possível
Vale a pena?
MUITO!
Dá trabalho, mas é gratificador ver tudo pronto.
Lembrem-se: quanto mais tempo se dedica ao seu projeto, mais importante e bem-feito ele se torna!
HIPNUS_SAMA-
Idade : 37
Localização : Natal
Ocupação : Farmacêutico :)
Data de inscrição : 11/01/2008
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Rapaz!!! Hipnus!!! fechou com chave de ouro este tutorial magnífico!! tópico essencial!!! sem mais palavras!!!
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
RaphaShiva escreveu:Rapaz!!! Hipnus!!! fechou com chave de ouro este tutorial magnífico!! tópico essencial!!! sem mais palavras!!!
Ô rapaz.... brigadão.... vindo de um artista de mão cheia como vc eh um big elogio
HIPNUS_SAMA-
Idade : 37
Localização : Natal
Ocupação : Farmacêutico :)
Data de inscrição : 11/01/2008
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Cara, ta impressionante! os resultados são realmente realistas! PARABÉNS!
Ano que vem vou me aventurar um pouco com isso, hehehehe!
Abraços e parabéns novamente! =)
Ano que vem vou me aventurar um pouco com isso, hehehehe!
Abraços e parabéns novamente! =)
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
PÁRA PELO AMOR DE DEUS!!!! Hahahahhahaha, é dica demais e muito explicativo pro meu gosto, assim qq um aprende po.... =/
Hahahahhahah, notável é sua pasciencia e prestatividade para passar tanta informação, fiquei impressionado, mas tinha que ser obra do Arquiteto nordestino Grego, meus parabéns!! XD
Abração HIPNUS_SAMA!! o/
Hahahahhahah, notável é sua pasciencia e prestatividade para passar tanta informação, fiquei impressionado, mas tinha que ser obra do Arquiteto nordestino Grego, meus parabéns!! XD
Abração HIPNUS_SAMA!! o/
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Excellent work !!!!!! :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops:HIPNUS_SAMA escreveu:Bom pessoal, dando continuidade e finalizando o nosso tutorial, vamos ver hoje como se pode fazer a aplicação de pintura das peças dos cenários.
Recordando, no último post nós vimos como fazer o corte e montagem das peças com aplicação de textura.
Com as peças secas após a texturização, vamos prepara-las para receber a tinta.
PINTURA:
Preparação:
1 – Reserve a peça e verifique se ela está bem seca
2 – Com uma lixa d’agua, lixe a peça, aplicando movimentos circulares e leves.
DICA: Se você lixar demais a peça, retirará a textura aplicada. O ideal é que você lixe somente para tirar a mais superficial das camadas da peça, sem comprometer a texturização. Por isso, use uma “mão leve” na hora da lixa.
3 – Com um pano seco ou pincel, retire o excesso de pó.
4 – Sua peça está pronta para receber a tinta.
Quando se fala em pintura, eu acredito que não se deve falar em pintar por pintar. Receita de bolo pra mim não vale. Pesquisei um material para que vocês possam ampliar a visão nesse sentido e para que criem as suas próprias composições:
UTILIZAÇÃO DAS CORES:
A principal e mais comum fonte de origem da cor é a luz branca ou luz solar. Todos objetos tem este atributo, entretanto, a cor não esta no objeto e sim na luz que sobre ele incide. Um objeto tem determinada cor para nossos olhos, porque absorve alguns elementos da luz branca e reflete outros. Um exemplo: a maçã é vermelha na medida em que reflete os elementos de luz (comprimentos de onda) que costumamos denominar de vermelho absorvendo os demais.
Portanto temos dois tipos distintos de reconhecer as cores: a cor luz e a cor pigmento.
• Cor Luz
- É a denominação da luz solar ou luz branca. A reunião de todas as cores reproduz a luz branca.
• Cor Pigmento
- É a substância material que, conforme sua natureza, faz com que os objetos absorvam e reflitam os raios luminosos componentes da luz que incidem sobre eles. É uma cor refletida.
Quando um objeto reflete toda luz que o ilumina, adquire a cor branca e se pelo contrário, absorve toda a luz, é visto negro.
DICA: Esse conceito é importante pra se ter uma noção sobre as cores empregadas no cenário. Por exemplo, de maneira geral, as ruínas do santuário são branco-acinzentadas, mas isso vai depender da hora do dia. Exemplo: Num ambiente noturno, temos que investir em uma cor mais escura, sempre levando em consideração a matiz da peça, que é um branco-acinzentado.
Estrela Cromática:
Observando e analisando a estrela cromática (cores pigmento) classificamos as cores na seguinte divisão:
Cores primárias:
Magenta (vermelho)
Ciano (azul)
Amarelo
• São consideradas primárias porque através de misturas dão origem a todas as outras cores. Observe que na Estrela Cromática as cores primárias se encontram no triângulo apontado para cima.
Cores Secundárias:
Verde
Laranja
Violeta
• As cores secundárias são o resultado da mistura em proporções iguais de duas cores primárias.Existem também as cores terciárias, quartenárias, etc... dependendo do número de misturas realizadas, temos assim todas as outras cores.
PROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS DAS CORES:
• Cores Quentes ( Magenta, Laranja, Amarelo...): Cores estimulantes, ativas salientes e parecem mais próximas de nossos sentidos. Aumentam o tamanho aparente das coisas e tentam unir.
• Cores Frias ( Azul, Verde, Violeta...): São tranqüilas, quietas, tristes e parecem mais distintas de nossos sentidos. As cores frias diminuem o tamanho aparente das coisas e tendem a desintegrar.
• Cores Neutras: O branco e o preto não são consideradas cores.
TÉCNICAS:
• TÉCNICA – PINTURA PLANA
É a técnica mais utilizada e a mais simples. Precisaremos de um pincel plano e suave de pelos naturais de um tamanho razoável (5 a 10 mm). Procure não carrega-lo demais. Depois começaremos a pintar a escultura ou modelo seguindo sempre uma direção de forma lógica. Não devemos insistir sobre uma área já pintada até que esteja completamente seca. Finalmente aconselhamos deixar a peça secar numa zona coberta com uma caixa tapada, se não pegará poeira, tão abundante no meio ambiente.
• TÉCNICA DO PINCEL SECO – Esta é uma técnica mais utilizada para os carros blindados e veículos similares, sendo utilizada em outro tipo de maquete em casos muito determinados. Como exemplo usaremos a pintura de um veículo, podendo ser aplicado nas esculturas também: Acabado totalmente o modelo lhe daremos uma mão de tinta plana da cor real do veículo, procurando que fique um pouco mais escuro que o original. Após secar, iremos repassando todas as saliências como parafusos, escotilhas, etc. Com a tinta mais diluída de cor mais escura do que a tinta base, deixe que a mesma estenda-se pelas bordas dos pequenos detalhes. Tudo isto faremos com a ajuda de um pequeno pincel de ponta. Depois deixaremos que tudo fique bem seco. Finalmente e com a ajuda de um pincel plano quadrado, daremos uma capa de pintura de um tom mais claro que a cor real. Esta capa só a aplicaremos superficialmente, isto é, molhando o pincel levemente, limpando-o com um pano e passando suavemente sobre as superfícies em relevo, clareando cada vez mais o tom da cor, fazendo ressaltar os detalhes.
• TÉCNICA DO PINCEL FRESCO – Esta é uma técnica trabalhosa e pouco usada, baseada na mistura de cores sobre a superfície do modelo enquanto a pintura ainda está úmida. Requer muita rapidez na execução, sendo imprescindível um pincel redondo de ponta quadrada ou um quadrado e grosso. Convém começarmos pelas cores escuras, pois são mais fáceis de clarear. As tintas são misturadas ainda molhadas.
• TÉCNICA DA AGUADA – Como próprio nome indica o princípio desta forma de pintar consiste numa insistente utilização dos dissolventes. Devemos começar o processo aplicando sobre o modelo uma camada uniforme de tinta e depois de totalmente seca. Em seguida aplicaremos camadas de pintura muito soltas pelos lugares escolhidos, até conseguirmos uma aparência de ferro-velho.
• PÁTINAS – Uma pátina, em geral, é um recobrimento que adquirem os objetos com o passar do tempo e consiste numa acumulação sobre os mesmos de sujeira, ferrugem etc. Costuma depositar-se nas zonas de baixo relevo e em zonas pouco acessíveis, ainda que também sobre as superfícies em relevo, para imitar tal processo sem ter que esperar várias gerações. Um produto bastante usado é o “Betume”, produto líquido em maior ou menor medida segundo a quantidade de aguarrás agregada. Sua aplicação é em geral com pincel ou pano e devemos realizá-la quando estiver muito seca a mão de pintura aplicada ao modelo. O betume, também chamado “betum da Judéia”, pode ser utilizado de duas formas: a primeira é aplicar uma camada sobre toda a superfície que desejamos patinar e ao secar este, elimina-lo parcialmente com um pano suave, umedecido levemente em aguarrás, procurando não exagerar na quantidade e na força, para não retirarmos toda a pintura.
DICAS DE PINTURA
Use preferencialmente tinta acrílica. Ela tem um ótimo acabamento.
Eu uso da Gato Preto e sou muito satisfeito com o resultado.
Use nas tintas de base a tinta acrílica de parede mesmo.... Pegue a tinta branca de alguma obra e adicione o pigmento. Fica ótimo e você economiza bastante.
Uma coisa que faz toda a diferença é a escolha das tintas que utilizamos para a pintura das peças. E uma coisa deve e tem que ser dita: NÃO EXISTEM CORES CHAPADAS. Vejamos um exemplo:
Na figura, a cor do templo é cinza. ERRADO!
Na figura mostrada, a cor do templo é predominantemente cinza, mas tem uma paleta que vai do chumbo ao amarelo pele.
Na natureza não existem cores chapadas... tudo é um degradê de cores, que saem das tonalidades mais escuras para as mais claras.
Quando você vai pintar uma peça, prepare-se para pintar a peça com, pelo menos 3 camadas de tinta. Isso vai garantir que a sua peça fique com uma cor próxima do real, incluindo aí as nuances que a luz e a sombra que incidem na peça geram.
Sim!
Isso mesmo!
Quando trabalhamos com miniaturas, temos que lembrar que estes são representações de objetos maiores, que por terem mais volume e dimensões, são invadidos pelos contrastes de luz e sombra, dando o aspecto tridimensional da forma. Se nós diminuímos esse tamanho, o contraste diminui proporcionalmente. Portanto, a não ser que queiramos expor nossas peças sempre sob luz forte e direta, teremos que fazer as nuances de claro e escuro no trabalho.
• Onde fica escuro?
Nas reentrâncias, onde a luz tem dificuldade de entrar. Ou seja: nas frestas, rachaduras, reentrâncias, nos cantos de parede, e nas linhas próximas do piso e do teto.
• E onde fica claro?
A claridade serve para chamar atenção. Assim como nas câmeras de fotografia, o foco sempre se dará na região mais iluminada. Se você quer deixar uma parte da obra em destaque, clarifique a peça.
Vou dar aqui uma dica final de como eu faço pinturas do santuário:
Tintas: Preto (ou chumbo ou cor escura), cinza e amarelo cor de pele
Passo-a-passo
1 – Pinte toda a peça de preto ou chumbo ou uma cor escura (Pinte tudo mesmo.... não deixe nenhuma bolinha nem fresta branca.... isso pode denegrir o trabalho. Para isso use uma tinta menos viscosa, mais fluida.... ela fará com que você pinte com mais facilidade as reentrâncias e frestas. Mas atenção! Se você põe água na tinta, a cor dela quando secar ficará mais clara do que a cor que visualiza nela líquida. Se ficar assim, passe outra demão!)
2 – Com a primeira camada seca, use agora uma tinta cinza para dar o tom da peça. Molhe o pincel ou brocha na tinta e tire o excesso.... tirou? Então tire de novo! O pincel deve ficar levemente molhado, quase seco. (isso.... eh a técnica do pincel seco!) Com o pincel no ponto, passe sobre a peça a tinta cinza, lembrando que agora você não quer mais pintar tudo, como na outra camada. Você deve pintar a peça inteira, mas deve fazer com que, embora exista cinza, o preto também seja visto nas frestas, reentrâncias, perto das texturas.... Eu geralmente uso o pincel nessas horas como se eu tivesse tirando pó da peça.
PS: Se quiser, pingue umas gotinhas de tingidor na cor ocre no cinza, fica muito legal o efeito
3 – Com a segunda camada seca, passe uma cor intermediária na peça, seguindo o passo numero 2. Misture em partes iguais o cinza e o amarelo pele. Essa mistura você vai passar por cima do cinza, usando e deixando ainda menos tinta na peça, pois agora queremos dar apenas tons na pintura. Use a mão bem leve e bem pouca tinta no pincel. Lembre-se de usar esta tinta mais clara nos lugares onde geralmente entra e reflete-se luz. Os lugares como cantos de parede, rachaduras e reentrâncias praticamente não recebem essa tinta, mas ela deve ser passada de leve nas bordas desses lugares para fazer a transição do escuro para o claro
4 – Use o amarelo-pele. Molhe o pincel e seque a maioria da tinta (se não toda... rs) em um jornal. Passe a tinta nos lugares mais iluminados da peça para dar o acabamento da pintura.
Pronto!
Sua peça está pronta!
DECORAÇÃO:
È um item acessório da peça mas faz muita diferença.
Não existem ruínas sem plantas subindo.... ponha plantas nas frestas...
Uma graminha sempre vai bem!
Eu uso essa, mas n sei o nome.
Você certamente encontra ela em casa de material para decoração de flores articificiais.
DICA:
Proporcionalidade SEMPRE!
A não ser que o cloth esteja em Pandora (de Avatar), as flores e gramas devem ser pequenas o suficiente para caber na mão do cloth... Maior que isso, pode até ficar “bonitinho” mas certamente estará estranho.
LINKS:
Seguem aqui alguns links de tutoriais ou de idéias para cenários que achei a net:
Bom proveito!
PS: Bom pessoal.... finalmente posto todo o tutorial de cenários. Espero ter sido claro e objetivo e que ele sirva pra todos que quizerem se aventurar no universo dos cenários.
Peço desculpas pelo imeeeeeeeeeeeeeeeeeeenso hiato entre um post e outro mas as tarefas do dia-a-dia foram imperiosas.
Peço ainda desculpas se n atendi as expectativas de alguém.
No mais, me sinto feliz por poder compartilhar com vocês o pouco do que eu sei nessa área.
As dúvidas, podem postar aqui q eu irei respondendo na medida do possível
Vale a pena?
MUITO!
Dá trabalho, mas é gratificador ver tudo pronto.
Lembrem-se: quanto mais tempo se dedica ao seu projeto, mais importante e bem-feito ele se torna!
poussin-
Idade : 43
Data de inscrição : 25/09/2010
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
HIPNUS_SAMA escreveu:
Grande Hipnus-sama, primeiramente, eliogiar este formidavel trabalho que você realizou, realmente a qualidade é impresionante, muito bem explicado e atencioso em todos os detalhes, no mais só tenho a agradecer e a dizer que com este tutorial foi o que abriu (pelo menos pra mim) as portes para entrar nesse mundo dos daioramas, já tenho até um "projetos" na cabeça e a medida que for saindo, compartilho aqui com todos.
Bom de primeira já tenho uma duvida: Esse efeito de pedra, nas bordas do templo das imagens acima, como eu consigo esse resultado?
Ikki_Fenix-
Idade : 36
Ocupação : Gestor
Data de inscrição : 17/09/2007
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Hipnus, estou impressionado com o tutorial, meus parabéns
Esse tutorial me fez pensar em reproduzir algumas cenas que eu sempre quis ver e que com muito trabalho, dedicação e paciência será possível realizar.
Obrigado por compartilhar as dicas e o conhecimento.
Grande abraço.
Esse tutorial me fez pensar em reproduzir algumas cenas que eu sempre quis ver e que com muito trabalho, dedicação e paciência será possível realizar.
Obrigado por compartilhar as dicas e o conhecimento.
Grande abraço.
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
TheRockeiro escreveu:Cara, ta impressionante! os resultados são realmente realistas! PARABÉNS!
Ano que vem vou me aventurar um pouco com isso, hehehehe!
Abraços e parabéns novamente! =)
Opa Rockeiro...
Se aventure mesmo rapaz... só arriscando a gente pode fazer algo diferente hehehe
:p
abração e qq coisa tamos às ordens
Eduardo Yagami escreveu:PÁRA PELO AMOR DE DEUS!!!! Hahahahhahaha, é dica demais e muito explicativo pro meu gosto, assim qq um aprende po.... =/
Hahahahhahah, notável é sua pasciencia e prestatividade para passar tanta informação, fiquei impressionado, mas tinha que ser obra do Arquiteto nordestino Grego, meus parabéns!! XD
Abração HIPNUS_SAMA!! o/
Dudu!!!
A meu caro... n nego que foi um teste de paciência realizar o tutorial dessa maneira, até por que n eh fácil vc traduzir em palavras aquilo que as vezes vc faz no automático, mas espero pelo menos ter ajudado o pessoal que quer entrar no ramo hehehhe
abração amigão e valeu pelo incentivo!
poussin escreveu:Excellent work !!!!!! :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops: :cyclops:HIPNUS_SAMA escreveu:Bom pessoal, dando continuidade e finalizando o nosso tutorial, vamos ver hoje como se pode fazer a aplicação de pintura das peças dos cenários.
Recordando, no último post nós vimos como fazer o corte e montagem das peças com aplicação de textura.
Com as peças secas após a texturização, vamos prepara-las para receber a tinta.
PINTURA:
Preparação:
1 – Reserve a peça e verifique se ela está bem seca
2 – Com uma lixa d’agua, lixe a peça, aplicando movimentos circulares e leves.
DICA: Se você lixar demais a peça, retirará a textura aplicada. O ideal é que você lixe somente para tirar a mais superficial das camadas da peça, sem comprometer a texturização. Por isso, use uma “mão leve” na hora da lixa.
3 – Com um pano seco ou pincel, retire o excesso de pó.
4 – Sua peça está pronta para receber a tinta.
Quando se fala em pintura, eu acredito que não se deve falar em pintar por pintar. Receita de bolo pra mim não vale. Pesquisei um material para que vocês possam ampliar a visão nesse sentido e para que criem as suas próprias composições:
UTILIZAÇÃO DAS CORES:
A principal e mais comum fonte de origem da cor é a luz branca ou luz solar. Todos objetos tem este atributo, entretanto, a cor não esta no objeto e sim na luz que sobre ele incide. Um objeto tem determinada cor para nossos olhos, porque absorve alguns elementos da luz branca e reflete outros. Um exemplo: a maçã é vermelha na medida em que reflete os elementos de luz (comprimentos de onda) que costumamos denominar de vermelho absorvendo os demais.
Portanto temos dois tipos distintos de reconhecer as cores: a cor luz e a cor pigmento.
• Cor Luz
- É a denominação da luz solar ou luz branca. A reunião de todas as cores reproduz a luz branca.
• Cor Pigmento
- É a substância material que, conforme sua natureza, faz com que os objetos absorvam e reflitam os raios luminosos componentes da luz que incidem sobre eles. É uma cor refletida.
Quando um objeto reflete toda luz que o ilumina, adquire a cor branca e se pelo contrário, absorve toda a luz, é visto negro.
DICA: Esse conceito é importante pra se ter uma noção sobre as cores empregadas no cenário. Por exemplo, de maneira geral, as ruínas do santuário são branco-acinzentadas, mas isso vai depender da hora do dia. Exemplo: Num ambiente noturno, temos que investir em uma cor mais escura, sempre levando em consideração a matiz da peça, que é um branco-acinzentado.
Estrela Cromática:
Observando e analisando a estrela cromática (cores pigmento) classificamos as cores na seguinte divisão:
Cores primárias:
Magenta (vermelho)
Ciano (azul)
Amarelo
• São consideradas primárias porque através de misturas dão origem a todas as outras cores. Observe que na Estrela Cromática as cores primárias se encontram no triângulo apontado para cima.
Cores Secundárias:
Verde
Laranja
Violeta
• As cores secundárias são o resultado da mistura em proporções iguais de duas cores primárias.Existem também as cores terciárias, quartenárias, etc... dependendo do número de misturas realizadas, temos assim todas as outras cores.
PROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS DAS CORES:
• Cores Quentes ( Magenta, Laranja, Amarelo...): Cores estimulantes, ativas salientes e parecem mais próximas de nossos sentidos. Aumentam o tamanho aparente das coisas e tentam unir.
• Cores Frias ( Azul, Verde, Violeta...): São tranqüilas, quietas, tristes e parecem mais distintas de nossos sentidos. As cores frias diminuem o tamanho aparente das coisas e tendem a desintegrar.
• Cores Neutras: O branco e o preto não são consideradas cores.
TÉCNICAS:
• TÉCNICA – PINTURA PLANA
É a técnica mais utilizada e a mais simples. Precisaremos de um pincel plano e suave de pelos naturais de um tamanho razoável (5 a 10 mm). Procure não carrega-lo demais. Depois começaremos a pintar a escultura ou modelo seguindo sempre uma direção de forma lógica. Não devemos insistir sobre uma área já pintada até que esteja completamente seca. Finalmente aconselhamos deixar a peça secar numa zona coberta com uma caixa tapada, se não pegará poeira, tão abundante no meio ambiente.
• TÉCNICA DO PINCEL SECO – Esta é uma técnica mais utilizada para os carros blindados e veículos similares, sendo utilizada em outro tipo de maquete em casos muito determinados. Como exemplo usaremos a pintura de um veículo, podendo ser aplicado nas esculturas também: Acabado totalmente o modelo lhe daremos uma mão de tinta plana da cor real do veículo, procurando que fique um pouco mais escuro que o original. Após secar, iremos repassando todas as saliências como parafusos, escotilhas, etc. Com a tinta mais diluída de cor mais escura do que a tinta base, deixe que a mesma estenda-se pelas bordas dos pequenos detalhes. Tudo isto faremos com a ajuda de um pequeno pincel de ponta. Depois deixaremos que tudo fique bem seco. Finalmente e com a ajuda de um pincel plano quadrado, daremos uma capa de pintura de um tom mais claro que a cor real. Esta capa só a aplicaremos superficialmente, isto é, molhando o pincel levemente, limpando-o com um pano e passando suavemente sobre as superfícies em relevo, clareando cada vez mais o tom da cor, fazendo ressaltar os detalhes.
• TÉCNICA DO PINCEL FRESCO – Esta é uma técnica trabalhosa e pouco usada, baseada na mistura de cores sobre a superfície do modelo enquanto a pintura ainda está úmida. Requer muita rapidez na execução, sendo imprescindível um pincel redondo de ponta quadrada ou um quadrado e grosso. Convém começarmos pelas cores escuras, pois são mais fáceis de clarear. As tintas são misturadas ainda molhadas.
• TÉCNICA DA AGUADA – Como próprio nome indica o princípio desta forma de pintar consiste numa insistente utilização dos dissolventes. Devemos começar o processo aplicando sobre o modelo uma camada uniforme de tinta e depois de totalmente seca. Em seguida aplicaremos camadas de pintura muito soltas pelos lugares escolhidos, até conseguirmos uma aparência de ferro-velho.
• PÁTINAS – Uma pátina, em geral, é um recobrimento que adquirem os objetos com o passar do tempo e consiste numa acumulação sobre os mesmos de sujeira, ferrugem etc. Costuma depositar-se nas zonas de baixo relevo e em zonas pouco acessíveis, ainda que também sobre as superfícies em relevo, para imitar tal processo sem ter que esperar várias gerações. Um produto bastante usado é o “Betume”, produto líquido em maior ou menor medida segundo a quantidade de aguarrás agregada. Sua aplicação é em geral com pincel ou pano e devemos realizá-la quando estiver muito seca a mão de pintura aplicada ao modelo. O betume, também chamado “betum da Judéia”, pode ser utilizado de duas formas: a primeira é aplicar uma camada sobre toda a superfície que desejamos patinar e ao secar este, elimina-lo parcialmente com um pano suave, umedecido levemente em aguarrás, procurando não exagerar na quantidade e na força, para não retirarmos toda a pintura.
DICAS DE PINTURA
Use preferencialmente tinta acrílica. Ela tem um ótimo acabamento.
Eu uso da Gato Preto e sou muito satisfeito com o resultado.
Use nas tintas de base a tinta acrílica de parede mesmo.... Pegue a tinta branca de alguma obra e adicione o pigmento. Fica ótimo e você economiza bastante.
Uma coisa que faz toda a diferença é a escolha das tintas que utilizamos para a pintura das peças. E uma coisa deve e tem que ser dita: NÃO EXISTEM CORES CHAPADAS. Vejamos um exemplo:
Na figura, a cor do templo é cinza. ERRADO!
Na figura mostrada, a cor do templo é predominantemente cinza, mas tem uma paleta que vai do chumbo ao amarelo pele.
Na natureza não existem cores chapadas... tudo é um degradê de cores, que saem das tonalidades mais escuras para as mais claras.
Quando você vai pintar uma peça, prepare-se para pintar a peça com, pelo menos 3 camadas de tinta. Isso vai garantir que a sua peça fique com uma cor próxima do real, incluindo aí as nuances que a luz e a sombra que incidem na peça geram.
Sim!
Isso mesmo!
Quando trabalhamos com miniaturas, temos que lembrar que estes são representações de objetos maiores, que por terem mais volume e dimensões, são invadidos pelos contrastes de luz e sombra, dando o aspecto tridimensional da forma. Se nós diminuímos esse tamanho, o contraste diminui proporcionalmente. Portanto, a não ser que queiramos expor nossas peças sempre sob luz forte e direta, teremos que fazer as nuances de claro e escuro no trabalho.
• Onde fica escuro?
Nas reentrâncias, onde a luz tem dificuldade de entrar. Ou seja: nas frestas, rachaduras, reentrâncias, nos cantos de parede, e nas linhas próximas do piso e do teto.
• E onde fica claro?
A claridade serve para chamar atenção. Assim como nas câmeras de fotografia, o foco sempre se dará na região mais iluminada. Se você quer deixar uma parte da obra em destaque, clarifique a peça.
Vou dar aqui uma dica final de como eu faço pinturas do santuário:
Tintas: Preto (ou chumbo ou cor escura), cinza e amarelo cor de pele
Passo-a-passo
1 – Pinte toda a peça de preto ou chumbo ou uma cor escura (Pinte tudo mesmo.... não deixe nenhuma bolinha nem fresta branca.... isso pode denegrir o trabalho. Para isso use uma tinta menos viscosa, mais fluida.... ela fará com que você pinte com mais facilidade as reentrâncias e frestas. Mas atenção! Se você põe água na tinta, a cor dela quando secar ficará mais clara do que a cor que visualiza nela líquida. Se ficar assim, passe outra demão!)
2 – Com a primeira camada seca, use agora uma tinta cinza para dar o tom da peça. Molhe o pincel ou brocha na tinta e tire o excesso.... tirou? Então tire de novo! O pincel deve ficar levemente molhado, quase seco. (isso.... eh a técnica do pincel seco!) Com o pincel no ponto, passe sobre a peça a tinta cinza, lembrando que agora você não quer mais pintar tudo, como na outra camada. Você deve pintar a peça inteira, mas deve fazer com que, embora exista cinza, o preto também seja visto nas frestas, reentrâncias, perto das texturas.... Eu geralmente uso o pincel nessas horas como se eu tivesse tirando pó da peça.
PS: Se quiser, pingue umas gotinhas de tingidor na cor ocre no cinza, fica muito legal o efeito
3 – Com a segunda camada seca, passe uma cor intermediária na peça, seguindo o passo numero 2. Misture em partes iguais o cinza e o amarelo pele. Essa mistura você vai passar por cima do cinza, usando e deixando ainda menos tinta na peça, pois agora queremos dar apenas tons na pintura. Use a mão bem leve e bem pouca tinta no pincel. Lembre-se de usar esta tinta mais clara nos lugares onde geralmente entra e reflete-se luz. Os lugares como cantos de parede, rachaduras e reentrâncias praticamente não recebem essa tinta, mas ela deve ser passada de leve nas bordas desses lugares para fazer a transição do escuro para o claro
4 – Use o amarelo-pele. Molhe o pincel e seque a maioria da tinta (se não toda... rs) em um jornal. Passe a tinta nos lugares mais iluminados da peça para dar o acabamento da pintura.
Pronto!
Sua peça está pronta!
DECORAÇÃO:
È um item acessório da peça mas faz muita diferença.
Não existem ruínas sem plantas subindo.... ponha plantas nas frestas...
Uma graminha sempre vai bem!
Eu uso essa, mas n sei o nome.
Você certamente encontra ela em casa de material para decoração de flores articificiais.
DICA:
Proporcionalidade SEMPRE!
A não ser que o cloth esteja em Pandora (de Avatar), as flores e gramas devem ser pequenas o suficiente para caber na mão do cloth... Maior que isso, pode até ficar “bonitinho” mas certamente estará estranho.
LINKS:
Seguem aqui alguns links de tutoriais ou de idéias para cenários que achei a net:
Bom proveito!
PS: Bom pessoal.... finalmente posto todo o tutorial de cenários. Espero ter sido claro e objetivo e que ele sirva pra todos que quizerem se aventurar no universo dos cenários.
Peço desculpas pelo imeeeeeeeeeeeeeeeeeeenso hiato entre um post e outro mas as tarefas do dia-a-dia foram imperiosas.
Peço ainda desculpas se n atendi as expectativas de alguém.
No mais, me sinto feliz por poder compartilhar com vocês o pouco do que eu sei nessa área.
As dúvidas, podem postar aqui q eu irei respondendo na medida do possível
Vale a pena?
MUITO!
Dá trabalho, mas é gratificador ver tudo pronto.
Lembrem-se: quanto mais tempo se dedica ao seu projeto, mais importante e bem-feito ele se torna!
Hi My friend!
Thanks a lot by your visit.
If you neeed a help, call me!
Hugs!
[/quote]
Grande Hipnus-sama, primeiramente, eliogiar este formidavel trabalho que você realizou, realmente a qualidade é impresionante, muito bem explicado e atencioso em todos os detalhes, no mais só tenho a agradecer e a dizer que com este tutorial foi o que abriu (pelo menos pra mim) as portes para entrar nesse mundo dos daioramas, já tenho até um "projetos" na cabeça e a medida que for saindo, compartilho aqui com todos.
Bom de primeira já tenho uma duvida: Esse efeito de pedra, nas bordas do templo das imagens acima, como eu consigo esse resultado? [/quote]
Opa meu amigo!
Fico feliz que tenha ajudado hehehehe... Poste mesmo que estamos ansiosos por ver tudo isso
Quanto a sua dúvida, pedras dependem de 2 coisas: textura e pintura!
A textura, é só seguir a parte 3 do tuto que tem explicadinho e a pintura está nessa ultima parte. A cor e o tom é você quem escolhe... nessas foto, preferi tons ocres e esverdeados
abração amigo
Macaxeira escreveu:Hipnus, estou impressionado com o tutorial, meus parabéns
Esse tutorial me fez pensar em reproduzir algumas cenas que eu sempre quis ver e que com muito trabalho, dedicação e paciência será possível realizar.
Obrigado por compartilhar as dicas e o conhecimento.
Grande abraço.
Opa Macaxeira... Cara eu sempre achei que conhecimento não é como uma jóia (ou um cloth myth hehehe) que tem que permanecer guardado.... ele tem que ser repassado para que cumpra sua funçaõ social de melhorar a vida das pessoas.. por isso to aqui repassando o mínimo que eu sei
Cara, tente mesmo! A maioria das pessoas não faz cenário por medo... eu tentaria sim!
Estamos esperando suas iniciativas então amigo
abração e valeu pelo incentivo!
HIPNUS_SAMA-
Idade : 37
Localização : Natal
Ocupação : Farmacêutico :)
Data de inscrição : 11/01/2008
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
xará muito bom o tutorial,gostei muito,fiz uma grama num set pro orfeu com camomila,ficou bom mas não deu aquele aspecto que esta bem viva parece morta,vc pode me imformar alguma marca que vc usa?
depois dessa foto deu ate vontade de ter os kamuis
https://2img.net/r/ihimizer/i/dsc08002p.jpg/
ate+
depois dessa foto deu ate vontade de ter os kamuis
https://2img.net/r/ihimizer/i/dsc08002p.jpg/
ate+
tiago ausente-
Idade : 27
Localização : Contagem - MG
Ocupação : Estudante CEFET-MG
Data de inscrição : 17/03/2009
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Lindíssimo o seu tutorial. Estou impressionado com a qualidade do material, a qualidade da escrita (é raro encontrar alguém que escreva direito em tempos de internet), a quantidade de informações e pesquisa e o belíssimo resultado final!!!
Engraçado que há anos atrás, eu fiz umas colunas e fiz igualzinho a você. A única diferença é que eu usei rolo de papelão de papel-toalha e não de alumínio.
Nota 1000!!!
Engraçado que há anos atrás, eu fiz umas colunas e fiz igualzinho a você. A única diferença é que eu usei rolo de papelão de papel-toalha e não de alumínio.
Nota 1000!!!
Admin- Administrador
-
Idade : 41
Localização : Sampa Rock City
Ocupação : Engenheiro
Data de inscrição : 14/08/2006
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Este Thiago já passou de Mestre pra Monstro da Decoração!
Que que é isso?! Não só faz belíssimas obras de arte, agora ataca de Daniel Azulai (pros mais novos, pesquisem no Google!)
Caro, isto não é um tutorial, é uma aula!! Vc buscou a informação, explicou o porque das cores e ainda postou videos. Eu sempre quis ver alguém fazendo colunas com papel micro-ondulado. Melhor que isso, só mesmo vendo vc confeccionar um set ao vivo!!
Enfim, um presentão pra todos do fórum!
Que que é isso?! Não só faz belíssimas obras de arte, agora ataca de Daniel Azulai (pros mais novos, pesquisem no Google!)
Caro, isto não é um tutorial, é uma aula!! Vc buscou a informação, explicou o porque das cores e ainda postou videos. Eu sempre quis ver alguém fazendo colunas com papel micro-ondulado. Melhor que isso, só mesmo vendo vc confeccionar um set ao vivo!!
Enfim, um presentão pra todos do fórum!
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Daniel Azulai é ROOTS!
"Pega bolinha! Pega bolinha! "
- by Daniel Azulai
"Pega bolinha! Pega bolinha! "
- by Daniel Azulai
Admin- Administrador
-
Idade : 41
Localização : Sampa Rock City
Ocupação : Engenheiro
Data de inscrição : 14/08/2006
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Aaaaahhhh! Nem me lembre T_T, eu tinha um autografo dele! Fiquei triste agora
Mas pelo menos ficaram as lembranças de ter conhecido-o pessoalmente (eu tinha uns 8 anos, rs^^).
Mas pelo menos ficaram as lembranças de ter conhecido-o pessoalmente (eu tinha uns 8 anos, rs^^).
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
tiago ausente escreveu:xará muito bom o tutorial,gostei muito,fiz uma grama num set pro orfeu com camomila,ficou bom mas não deu aquele aspecto que esta bem viva parece morta,vc pode me imformar alguma marca que vc usa?
depois dessa foto deu ate vontade de ter os kamuis
https://2img.net/r/ihimizer/i/dsc08002p.jpg/
ate+
Opa meu xará belezinha?
Cara... que bom que curtiu o tuto, brother.
Cara, eu tb já tinha tentado fazer com materiais naturais mas o problema eh q sempre secam e da a impressão q ta tudo morto... como de verdade está neh? hehehehe
Cara eu n sei se existe marca pra isso. Sei q comprei em lojas de flores artificiais... demorei mas achei aqui perto
abração cara
The Legend escreveu:Lindíssimo o seu tutorial. Estou impressionado com a qualidade do material, a qualidade da escrita (é raro encontrar alguém que escreva direito em tempos de internet), a quantidade de informações e pesquisa e o belíssimo resultado final!!!
Engraçado que há anos atrás, eu fiz umas colunas e fiz igualzinho a você. A única diferença é que eu usei rolo de papelão de papel-toalha e não de alumínio.
Nota 1000!!!
The BOSS!
Cara... vindo do chefão, a gente fica até sem jeito... hehehehe
Mas concordo com vc, The Legend.... a internet popularizou as informações e infelizmente a preocupação com o que se escreve (esteticamente e em termos de conteúdo) se perdeu no tempo....
Espero que este conteúdo posso ajudar o pessoal a se aventurar no mundo gratificante dos cenários
Eu tb já fiz colunas com o tubinho de papel-toalha, mas achei que ficava muito frágil.... o de papel alumínio é mais resistente... por isso optei por ele
obrigado pelos elogios (que eu nem sei se mereço hehe...) e pela ilustre visita, meu caro
qualquer coisa, estamos aqui pra trocar uma idéia
Tio Alex escreveu:Este Thiago já passou de Mestre pra Monstro da Decoração!
Que que é isso?! Não só faz belíssimas obras de arte, agora ataca de Daniel Azulai (pros mais novos, pesquisem no Google!)
Caro, isto não é um tutorial, é uma aula!! Vc buscou a informação, explicou o porque das cores e ainda postou videos. Eu sempre quis ver alguém fazendo colunas com papel micro-ondulado. Melhor que isso, só mesmo vendo vc confeccionar um set ao vivo!!
Enfim, um presentão pra todos do fórum!
Tio!!!!!!
Mostro? Isso é um eleogio? heheh
Daniel Azulai foi de lascar tio.... vai dar uma de hades e ressuscitar os mortos eh? huahahuahuaa
Ah Tio... deixa disso.... Eu só fiz organizar um material que estava disperso.... os vídeos catei na net mesmo
Quanto a confecção ao vivo.... qndo vc vier podemos marcar neh naum?
abração meu caramada!
PS: escutando na vitrolinha "Non Je Ne Regrette Rien" com Piaf!
TheRockeiro escreveu:Aaaaahhhh! Nem me lembre T_T, eu tinha um autografo dele! Fiquei triste agora
Mas pelo menos ficaram as lembranças de ter conhecido-o pessoalmente (eu tinha uns 8 anos, rs^^).
opa Rocckeiro.....
Só no saudosismo do Azulai neh? hauhauhauhaa
eu me lembro dele de leve....
HIPNUS_SAMA-
Idade : 37
Localização : Natal
Ocupação : Farmacêutico :)
Data de inscrição : 11/01/2008
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
HIPNUS_SAMA
Mostro? Isso é um eleogio? heheh
Não tenha dúvida, rapá!
Daniel Azulai foi de lascar tio.... vai dar uma de hades e ressuscitar os mortos eh? huahahuahuaa
Uma das habilidades que se ganha com a idade: desenterrar o que já estava morto!
PS: escutando na vitrolinha "Non Je Ne Regrette Rien" com Piaf!
Vous êtes très sophistiqué, mon ami!
Mostro? Isso é um eleogio? heheh
Não tenha dúvida, rapá!
Daniel Azulai foi de lascar tio.... vai dar uma de hades e ressuscitar os mortos eh? huahahuahuaa
Uma das habilidades que se ganha com a idade: desenterrar o que já estava morto!
PS: escutando na vitrolinha "Non Je Ne Regrette Rien" com Piaf!
Vous êtes très sophistiqué, mon ami!
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
O que é melhor, admirar as obras de arte de nosso amigo ou suas aulas ?Tio Alex escreveu:Este Thiago já passou de Mestre pra Monstro da Decoração!
Que que é isso?! Não só faz belíssimas obras de arte, agora ataca de Daniel Azulai (pros mais novos, pesquisem no Google!)
Caro, isto não é um tutorial, é uma aula!! Vc buscou a informação, explicou o porque das cores e ainda postou videos. Eu sempre quis ver alguém fazendo colunas com papel micro-ondulado. Melhor que isso, só mesmo vendo vc confeccionar um set ao vivo!!
Enfim, um presentão pra todos do fórum!
Mestre...pra lá de mestre !
Se existe um tuto pra la de completo, com certeza é este ! fruto de um trabalho de quem realmente ama o que faz, e mais, tem profundo respeito pelos amigos, não deixa nenhuma duvida !
Agora não existe mais desculpa pra rapaziada por a mão na massa !
Muito, mas muitos parabens !
Grande abraço !
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
alguem sabe como eu faço uma base para as colunas?
Tanner-
Idade : 28
Ocupação : Desocupado-n Estudante. rs
Data de inscrição : 21/05/2010
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Tio Alex escreveu:HIPNUS_SAMA
Mostro? Isso é um eleogio? heheh
Não tenha dúvida, rapá!
Daniel Azulai foi de lascar tio.... vai dar uma de hades e ressuscitar os mortos eh? huahahuahuaa
Uma das habilidades que se ganha com a idade: desenterrar o que já estava morto!
PS: escutando na vitrolinha "Non Je Ne Regrette Rien" com Piaf!
Vous êtes très sophistiqué, mon ami!
hauhauhauha...
só vc mesmo, Tio.... Benza Deus!
abração, mon petit...
arcanjo escreveu:O que é melhor, admirar as obras de arte de nosso amigo ou suas aulas ?Tio Alex escreveu:Este Thiago já passou de Mestre pra Monstro da Decoração!
Que que é isso?! Não só faz belíssimas obras de arte, agora ataca de Daniel Azulai (pros mais novos, pesquisem no Google!)
Caro, isto não é um tutorial, é uma aula!! Vc buscou a informação, explicou o porque das cores e ainda postou videos. Eu sempre quis ver alguém fazendo colunas com papel micro-ondulado. Melhor que isso, só mesmo vendo vc confeccionar um set ao vivo!!
Enfim, um presentão pra todos do fórum!
Mestre...pra lá de mestre !
Se existe um tuto pra la de completo, com certeza é este ! fruto de um trabalho de quem realmente ama o que faz, e mais, tem profundo respeito pelos amigos, não deixa nenhuma duvida !
Agora não existe mais desculpa pra rapaziada por a mão na massa !
Muito, mas muitos parabens !
Grande abraço !
hauhauhau... Ah amigo... assim vc deixa o povo sem graça hehehehe...
Vindo de vc, essas palavras tem peso ainda maior pois vc teve participação decisiva no como eu rumei para me dedicar às artes...
Vc é alguém mais que especial mestre arcanjo, pois se tem alguém que tem consideração pelos amigos, esse alguém é meu amigo Alexandre... conhece ele? Muito gente boa, por sinal!
abração amigo e valeu por tudo!
Tanner escreveu:alguem sabe como eu faço uma base para as colunas?
Opa Tanner... cara.... olha aqui nese link do Tutorial que tem explicando bem direitinho como fazer ela:
http://www.clothmythbrasil.com/tutoriais-f180/construindo-um-cenario-em-5-partes-final-06-10-10-pintura-tecnicas-e-decoracao-pag-4-t6756-15.htm
qq coisa tamos aqui
HIPNUS_SAMA-
Idade : 37
Localização : Natal
Ocupação : Farmacêutico :)
Data de inscrição : 11/01/2008
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Opa, eu olhei esse tópico, mas não entendi nada nada.
Tem algum video ensinando? Eu olhei os videos para fazer as colunas, mas não mostrou como faz as bases. :/
Tem algum video ensinando? Eu olhei os videos para fazer as colunas, mas não mostrou como faz as bases. :/
Tanner-
Idade : 28
Ocupação : Desocupado-n Estudante. rs
Data de inscrição : 21/05/2010
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Tanner escreveu:Opa, eu olhei esse tópico, mas não entendi nada nada.
Tem algum video ensinando? Eu olhei os videos para fazer as colunas, mas não mostrou como faz as bases. :/
Olha isso.... se saum as bases (é a mesma coisa que capitel) da coluna tem bem explicadinho como fazer... leia com calma que dá pra entender
HIPNUS_SAMA escreveu:
O modelo que vamos tentar trabalhar é o mais fácil de se fazer, a dórica com 30 cm de altura.
1 – Pegue o rolo de papel alumínio (somente o miolo de papelão) e meça o seu diametro.
EX: 5cm
2 – Ao valor do diâmetro, some 2 cm (EX: 5 + 2 = 7 cm). Em seguida, marque no isopor de 10 mm dois quadrados perfeitos com 7 X7 cm de tamanho. Corte com o estilete em seguida.
3 – Ao valor do diâmetro, somo 3 cm (Ex: 5 +3 = 8 cm). Em seguida, marque no isopor de 05 mm dois quadrados perfeitos com 8 X8 cm de tamanho. Corte com o estilete na sequência.
4 – Com os 4 quadrados cortados, separe os quadrados de 8X8. Eles serão a base do capitel. Centralize o quadrado menor e, com ajuda da cola quente, uma os 2 quadrados. Faça o mesmo com os outros 2. Você terá este efeito:
Pronto! Você já tem 2 capitéis dóricos simples.
Vamos à coluna em si.
1 – Pegue o papel micro-ondulado. Nós vamos usar as ondulações na vertical (por motivos óbvios). Meça com a régua e marque no verso do papel 27 cm. Enrole de maneira grosseira o canudo do rolo de papel alumínio com o papel para você ter uma idéia do quanto ele terá de largura, marcando depois no papel e meça em seguida. Com a tesoura, corte o papel na marcação que você fez.
2 – Coloque o retângulo de papel cortado sobre o rolo. Com cuidado enrole o tubo com o papel, deixando-o bem firme. Quando enrolar completamente iguale as laterais do papel, passe cola quente em uma das bordas e cole (tomar cuidado para NÃO colar o cilindro no tubo). Se ficar sobrando papel, cole com cola quente. Atenção para não deixar o cilindro torto. Quando a cola esfriar, retire o cilindro do cima do tubo.
3 – Com o cilindro de papel e os capitéis prontos, passe cola nas extremidades do cilindro e cole o primeiro capitel, tomando sempre o cuidado para centralizar o cilindro na base. Repita o procedimento com o segundo, tomando o cuidado para que as bases fiquem alinhadas.
DICA: O rejunte do cilindro de papel é a parte feia da coluna. Tome cuidado para pô-lo numa face que fique fácil de esconder.
PLUS: Algumas colunas não são feita de um único pedaço mas tem divisões em si. Quem quiser fazer estas divisões ou anéis, sugiro que marque na coluna antes de enrolá-la. Feitas as marcações, passe a lâmina da régua por cima das marcas, afim de aprofundá-las. Feito isso, siga o passo-a-passo da montagem anterior.
HIPNUS_SAMA-
Idade : 37
Localização : Natal
Ocupação : Farmacêutico :)
Data de inscrição : 11/01/2008
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Mestre !!! Dúvida básica: Qual a ordem certa de passa r amassa e juntar as coisas ?!
Por exemplo: Tenho o piso, os capiteis, a coluna e um teto. Pra deixar o acabamento legal, temos que passar a massa pra alisar em tudo (menos nas colunas) mas isso vem antes ou depois de colarmos as peças ? Se for antes, a cola de isopor resolve. Se for depois, a cola quente vai fixar em cima da massa ? Repito a pergunta para a pintura !! Qual a ordem ?!
Abçs e obrigado por compartilhar de sua experiência conosco !!
Por exemplo: Tenho o piso, os capiteis, a coluna e um teto. Pra deixar o acabamento legal, temos que passar a massa pra alisar em tudo (menos nas colunas) mas isso vem antes ou depois de colarmos as peças ? Se for antes, a cola de isopor resolve. Se for depois, a cola quente vai fixar em cima da massa ? Repito a pergunta para a pintura !! Qual a ordem ?!
Abçs e obrigado por compartilhar de sua experiência conosco !!
afreis2805-
Idade : 48
Localização : São Paulo
Ocupação : Engenheiro
Data de inscrição : 10/01/2008
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
afreis2805 escreveu:Mestre !!! Dúvida básica: Qual a ordem certa de passa r amassa e juntar as coisas ?!
Por exemplo: Tenho o piso, os capiteis, a coluna e um teto. Pra deixar o acabamento legal, temos que passar a massa pra alisar em tudo (menos nas colunas) mas isso vem antes ou depois de colarmos as peças ? Se for antes, a cola de isopor resolve. Se for depois, a cola quente vai fixar em cima da massa ? Repito a pergunta para a pintura !! Qual a ordem ?!
Abçs e obrigado por compartilhar de sua experiência conosco !!
Oi afreis.... belezinha?
Cara, eu prefiro colar antes e passar a massa depois porque dá menos trabalho e vc ainda consegue passar a massa no rejunte das peças, evistando aqueles buracos de colagem... Eu só nao recomendo fazer isso em peças inteiras, tipo: colar as colunas no piso e depois passar a massa.... já fiz isso e dá um trabalhão depois
espero ter respondido e ajudado
abração garoto!
HIPNUS_SAMA-
Idade : 37
Localização : Natal
Ocupação : Farmacêutico :)
Data de inscrição : 11/01/2008
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
Olá Hipnus, bom, eu tomei uma iniciativa, e vou tentar construir o resto do cenário. Tenho umas dúvidas básicas:
1- Qual cor uso para pintar o chão e as paredes?
2- Eu não tenho pistola de cola quente, como eu faço aqueles traços no chão e parede?
1- Qual cor uso para pintar o chão e as paredes?
2- Eu não tenho pistola de cola quente, como eu faço aqueles traços no chão e parede?
Tanner-
Idade : 28
Ocupação : Desocupado-n Estudante. rs
Data de inscrição : 21/05/2010
Re: Construindo um cenário em 5 Partes - Tutorial consolidado para download - PAG. 6 e INDICE
nossa
mto foda...
mto foda...
Kacas-
Idade : 38
Data de inscrição : 12/07/2010
Página 3 de 5 • 1, 2, 3, 4, 5
Tópicos semelhantes
» Tutorial para reparar Seiya V3 - tutorial completo!
» [Cenário] Meu cenário para os 12 Cavaleiros de Ouro
» Tutorial de um cenário by CATUPIRY
» [Tutorial] Cristaleira para Exposição
» Tutorial Cenário - Santuário de Darking
» [Cenário] Meu cenário para os 12 Cavaleiros de Ouro
» Tutorial de um cenário by CATUPIRY
» [Tutorial] Cristaleira para Exposição
» Tutorial Cenário - Santuário de Darking
Página 3 de 5
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos